sábado, 15 de março de 2025

Analisando Discografias - Curt Smith: Parte 2

                  

Halfway, Pleased – Curt Smith





















NOTA: 2/10


Apenas em 2008, Curt Smith realmente lançou seu 2º álbum de estúdio, o Halfway, Pleased. Após o renegado Soul On Board, ele chegou a criar a banda Mayfield, que não foi a lugar nenhum. Depois, lançou um EP solo, que também não rendeu. Então, como sabemos, ele retornou ao Tears for Fears e, posteriormente, decidiu lançar um trabalho mais profundo e pessoal, o que se reflete na capa. A produção, feita pelo próprio cantor junto com Charlton Pettus, resultou em um som mais orgânico e minimalista, com uma abordagem predominantemente acústica, arranjos sutis que enfatizam letras introspectivas e melodias suaves. No entanto, tudo ficou muito arrastado, com melodias que não cativam nem um cacto seco. Além disso, muitos dos arranjos são confusos, tornando difícil identificar se vai para o Folk ou para o Pop Rock. O repertório é fraquíssimo, com canções sem graça e poucas realmente interessantes. No fim é um disco inconsistente e muito ruim. 

Melhores Faixas: Two, Where Do I Go? 
Piores Faixas: Seven Of Sundays, Addict, Who You Are, Aeroplane

Decepitvely Heavy – Curt Smith





















NOTA: 7,2/10


Cinco anos depois, Curt Smith lançou seu 3º e último álbum até então, o Deceptively Heavy. Após o Halfway, Pleased, Smith continuou explorando sua identidade solo enquanto seguia com sua parceria no Tears for Fears, especialmente em apresentações ao vivo. Entre 2008 e 2009, ele experimentou um projeto colaborativo chamado The Social Media Project, no qual lançava músicas individualmente e envolvia seu público na produção, e muita coisa desse projeto foi incorporada ao disco. A produção, novamente feita em parceria com Charlton Pettus, apresenta uma sonoridade mais robusta, explorando elementos de Folk, Pop e sutis toques eletrônicos, criando uma experiência sonora rica, mas sem exageros. Há um uso coeso de sintetizadores e guitarras atmosféricas, evidenciando essa ambição. O repertório é bem legal, com canções boas e imersivas, embora algumas sejam genéricas. No fim, é um ótimo disco, mas com pequenos erros. 

Melhores Faixas: Heaven's Sake, Mannequin, Hold It Together, Wild 
Piores Faixas: Beautiful Failure, My Point Being, Porn Star
 

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