terça-feira, 22 de outubro de 2024

Analisando Discografias - Red Hot Chili Peppers: Parte 4

                  

I’m With You – Red Hot Chili Peppers





















NOTA: 4/10


Depois de um intervalo de cinco anos, o Red Hot lançou o medíocre I’m With You, que trouxe algumas propostas diferentes. Após o sucesso de Stadium Arcadium, os integrantes decidiram fazer uma pausa para focar em outras coisas. No entanto, em 2009, John Frusciante decidiu sair da banda para investir em sua carreira solo. Assim, chamaram Josh Klinghoffer para substituí-lo, ele que já havia trabalhado com a banda como músico de apoio e era amigo próximo, o que facilitou sua adaptação. Esse trabalho reflete um momento de transição emocional e sonora para a banda: além da troca de guitarrista, Anthony Kiedis havia se tornado pai, e Flea atravessava uma fase de reflexão profunda sobre sua vida e carreira, chegando até a estudar teoria musical formalmente. A produção ficou novamente a cargo de Rick Rubin, que tentou equilibrar a busca por inovação com a essência funkeada deles. Esse novo guitarrista que é bem fraquinho, quis trazer uma abordagem mais atmosférica, contrastando com o estilo virtuoso do Frusciante. No entanto, o resultado foi um som mais melódico e diluído, o que acabou deixando o álbum cansativo. O repertório, em sua maioria, é fraco e traz muitas canções genéricas como Brendan’s Death Song e Police Station, além das fraquíssimas Monarchy of Roses e The Adventures of Rain Dance Maggie. As poucas exceções que se destacam são Ethiopia, Annie Wants a Baby, Goodbye Hooray e Happiness Loves Company. No fim, o disco é chatissimo e com vários erros.

The Getaway – Red Hot Chili Peppers 





















NOTA: 7,6/10


Então mais um intervalo de cinco anos se passou, e a banda retornou com seu 11º álbum, o The Getaway. Após o chatíssimo I’m With You, decidiram mudar várias coisas, como, por exemplo, não trabalhar mais com Rick Rubin. Depois de 25 anos, a banda optou por colaborar com outro produtor. Além disso, eles queriam dar continuidade ao medíocre guitarrista Josh Klinghoffer, que ainda tentava se adaptar. Embora seu estilo fosse mais discreto e menos virtuoso que o de John Frusciante, ele trouxe sonoridades tão atmosféricas quanto uma ilusão de ótica em que a cara de um cavalo na verdade é um sapo. Outro problema foi que Flea sofreu uma fratura no braço durante um acidente de snowboard, adiando o processo de gravação. A produção foi conduzida por Danger Mouse (Brian Burton) e Nigel Godrich (conhecido por seu trabalho com o Radiohead) na mixagem. Ao contrário de Rubin, que priorizava uma abordagem mais orgânica e centrada em jam sessions, Danger Mouse levou a banda a experimentar estruturas mais refinadas e arranjos modernos, introduzindo sintetizadores e loops eletrônicos. O repertório até chega a ser interessante, com canções legais como We Turn Red, Go Robot (que parece uma música do Prince), a faixa-título e as maravilhosas Dark Necessities e Detroit. Mas não posso dizer o mesmo das chatíssimas The Longest Wave e Sick Love, e das imitações descaradas do OneRepublic em Encore e The Hunter. Em suma, apesar de ser um bom disco, ele tem vários defeitos.
  

       Por hoje é só, então flw!!!    

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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