Return of the Dream Canteen – Red Hot Chili Peppers
NOTA: 8,3/10
Então chegamos ao último álbum do Red Hot Chili Peppers, o Return of the Dream Canteen, lançado seis meses após seu antecessor. Após o lançamento do fraquíssimo Unlimited Love, a banda já começou a preparar novo material, que havia sido gravado durante as mesmas sessões. Inicialmente, eles pretendiam que 40 faixas fossem lançadas como um álbum, distribuídas em sete discos físicos, mas a Warner rejeitou essa ideia e decidiu que elas seriam divididas em dois álbuns. Embora ambos os discos compartilhem origens semelhantes, esse álbum tem uma proposta mais experimental e aventureira, afastando-se das estruturas tradicionais do Rock para flertar com Jazz, psicodelia e até música eletrônica. A produção foi novamente conduzida por Rick Rubin, que procurou manter a essência improvisada da banda. Frusciante desempenhou um papel essencial, contribuindo tanto com suas habilidades na guitarra quanto com sintetizadores que expandem o espectro sonoro, além de misturar a pegada funkeada do Flea com a bateria precisa do Chad Smith. Enquanto Anthony Kiedis traz linhas vocais mais articuladas e vibrantes. O repertório é muito legal e apresenta várias canções sensacionais, como Tippa My Tongue, Eddie (feita em homenagem a Eddie Van Halen), Bella e The Drummer, além da ótima balada La La La La La La La La e Reach Out, que traz influências do Jimi Hendrix. No fim, é um ótimo disco, que certamente vai envelhecer muito bem ao longo dos anos.