quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Analisando Discografias - Limp Bizkit: Parte 2

                  

Results May Vary – Limp Bizkit





















NOTA: 3/10


Três anos se passaram, e o Limp Bizkit lançou uma das maiores porcarias já feitas, o Results May Vary. Após o Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water, o guitarrista Wes Borland saiu da banda, sendo substituído por Mike Smith, guitarrista do Snot. Enquanto isso, Fred Durst se envolveu em diversas polêmicas, como a treta com o Slipknot, onde ele afirmou que os fãs deles eram um bando de crianças feias e gordas, e outra com Britney Spears, onde ele comentou publicamente que Britney não se depilava e dizia umas putarias na cama. A produção feita por Terry Date, com ajuda do Rick Rubin, DJ Lethal e do próprio Fred Durst. A banda tentou explorar novas direções musicais, distanciando-se um pouco do Nu Metal e incorporando elementos do Rock alternativo e até Jazz, mas o resultado não funcionou. O repertório é extremamente fraco, com poucas músicas interessantes, enquanto o restante é tedioso. No fim, é um disco terrível que afundou a relevância da banda. 

Melhores Faixas: Eat You Alive, Build A Bridge, Let Me Down 
Piores Faixas: The Only One, Down Another Day, Lonely World, Underneath The Gun, Behind Blue Eyes (Simplesmente um dos piores covers dessa musica do The Who)

The Unquestionable Truth (Part 1) – Limp Bizkit 





















NOTA: 8,5/10


Indo para 2005, o Limp Bizkit acaba lançando um EP intitulado The Unquestionable Truth (Part 1), trazendo algumas mudanças. Após o terrível Results May Vary, a banda, que sentiu bastante a saída do Wes Borland, acabou o trazendo de volta. Quando começaram as gravações desse trabalho, o baterista John Otto esteve ausente devido a uma reabilitação, sendo substituído por Sammy Siegler. A produção foi feita por Ross Robinson, o famoso padrinho do Nu Metal, que trouxe uma sonoridade crua, com eles groovando o som, além de terem sido muito influenciados pelo Rage Against the Machine e Deftones. O repertório é bem interessante, trazendo 7 faixas muito legais e que tratam de temas políticos, críticas ao terrorismo e casos de abuso sexual na Igreja Católica. Mas enfim, esse trabalho é bem legal, apesar de ter passado despercebido pela grande mídia. 

Melhores Faixas: The Truth, The Story 
Vale a Pena Ouvir: The Propaganda, The Surrender

Gold Cobra – Limp Bizkit 





















NOTA: 5/10


Seis anos se passaram, e o Limp Bizkit retornou com seu 5º álbum de estúdio, o Gold Cobra (oh capinha feia). Após o The Unquestionable Truth (Part 1), a banda anunciou um hiato, e, nesse meio tempo, cada um seguiu seu caminho. Wes Borland focou em outros projetos, e Fred Durst começou a trabalhar em filmes independentes, mas foi só em 2009 que eles se reuniram, iniciando o processo de composição e gravação de um novo álbum que refletisse suas raízes no Nu Metal. A produção foi feita pelo próprio Fred Durst, que decidiu recriar a energia e a agressividade de seus primeiros trabalhos, deixando uma sonoridade que ainda tinha influências de Groove Metal, só que com um pouco mais de influência do Hip Hop/Rap. Só que o repertório até tem algumas canções de destaque, mas tem outras que pecam nos arranjos ou na gritaria desnecessária do Fred. No fim, é um trabalho bem irregular e que poderia ter tido uma melhor abordagem. 

Melhores Faixas: Gold Cobra, Shotgun, Bring It Back, Loser 
Piores Faixas: Walking Away, Shark Attack, Get A Life, Douche Bag

STILL SUCKS – Limp Bizkit





















NOTA: 7,8/10


E aí, se passou bastante tempo, e só em 2021 o Limp Bizkit lançava mais um disco, seu último lançamento até o momento, o STILL SUCKS. Após o lançamento do Gold Cobra, a banda disse que iria lançar mais um álbum, mas enfrentou uma série de atrasos e mudanças de direção. Além disso, inicialmente, o projeto foi anunciado sob o título Stampede of the Disco Elephants, mas, após quase uma década de incertezas, ou como eles dizem, um development hell, começaram enfim a predefinir tudo. A produção foi feita por Fred Durst junto com Zakk Cervini, que decidiram continuar a trazer uma sonoridade mais orgânica e, além de conter influências do Nu Metal, decidiram juntar um pouco do Rock alternativo com um pouco do Metal industrial. O repertório é bem legal, com muitas canções explosivas e algumas melódicas, mas ainda apresenta faixas bem medianas. Apesar de ter sido problemático, é um disco de certo modo bem interessante. 

Melhores Faixas: Out Of Style, Pill Popper, Dad Vibes, Don’t Change 
Piores Faixas: Love The Hate, Snacky Poo
  

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