sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Billy Sherwood: Parte 2

                 

At The Speed Of Life... – Billy Sherwood





















NOTA: 1/10


Cinco anos se passam e ele lança mais um álbum, o At The Speed Of Life..., tão simples quanto sua capa. Após o No Comment, Billy fundou a banda Circa em 2007, ao lado de Tony Kaye e Alan White, mas o grupo nunca obteve um grande retorno. Esse período de intensa produção artística influenciou diretamente seu trabalho solo, resultando em um álbum que mescla elementos progressivos com a identidade sonora característica de Sherwood. A produção seguiu o padrão habitual, mas desta vez ele buscou maior precisão técnica e uma abordagem mais meticulosa. Além de deixar a sonoridade ritmicamente bem balanceada, destacando a instrumentação detalhada e os vocais em camadas, no entanto, soa como um amontoado de pastiches de músicas descartadas dos últimos e pavorosos álbuns do Yes. Com um repertório péssimo e canções que são um verdadeiro sonífero. No fim, é um disco chatíssimo e sem qualquer detalhamento. 

Melhores Faixas: (........) 
Piores Faixas: Face The Dawn, Forward, At The Speed Of Life

Oneirology – Billy Sherwood





















NOTA: 2/10


Pouco tempo depois, Billy Sherwood lança Oneirology, que traz algumas mudanças. Após o At The Speed Of Life..., ele continuou se dedicando para evitar os erros do álbum anterior e, de certa forma, modernizar seu estilo dentro do Rock progressivo. O título faz referência ao estudo dos sonhos (oneirology), sugerindo uma abordagem conceitual voltada para temas oníricos e introspectivos. A produção seguiu novamente o mesmo padrão de sempre, com Sherwood assumindo quase todas as funções. Só que ele quis adotar uma abordagem mais meticulosa, equilibrando camadas de som para criar uma atmosfera etérea e envolvente. No entanto, a sonoridade ficou muito arrastada e, às vezes, não dá para entender se isso é Prog sinfônico ou neo-prog. O repertório é fraco, com canções tediosas e poucas realmente interessantes. No fim, é um trabalho bem ruim, e nem seu conceito funcionou. 

Melhores Faixas: Setting Sun, The Recurring Dream 
Piores Faixas: The Following, Oneirology, The Gate

What Was The Question ? – Billy Sherwood





















NOTA: 2/10


No ano seguinte, ele lança outro álbum intitulado What Was the Question?, que não trouxe muitas novidades. Após o Oneirology, ele quis continuar explorando algo um pouco mais experimental, mas manteve a obsessão de tornar seu som envolvente, e, claro, as coisas ainda não conseguiam melhorar. A produção seguiu novamente uma abordagem meticulosa, mas a mixagem parece abafada. Embora ele tenha tentado seguir o estilo "faça você mesmo", permitindo que Sherwood imprimisse sua visão artística de forma coesa, o resultado ficou confuso, e ele não conseguiu nem mesmo aprimorar os acertos do trabalho anterior. O repertório é fraquíssimo, com canções totalmente sem emoção, e apenas no final há algo interessante. No fim, é um trabalho muito ruim e completamente sem alma. 

Melhores Faixas: Going Under The Radar 
Piores Faixas: Delta Sierra Juliet, Living In The Now, Made Of Stars

The Art Of Survival – Billy Sherwood





















NOTA: 1/10


Outro ano se passou, e Billy Sherwood tentou trazer algo diferente com o lançamento de The Art of Survival, abordando temas modernos. Após o What Was the Question?, ele decidiu abordar temas contemporâneos, incluindo críticas sociais e políticas. Além disso, ele tentou direcionar a sonoridade para um lado mais abstrato do neo-prog. Embora a produção tenha ficado polida, com uma mixagem que destaca cada elemento instrumental e vocal para criar uma experiência auditiva supostamente rica, o resultado ainda ficou arrastado. Apesar de ter utilizado técnicas de seus trabalhos anteriores, ele apenas repetiu arranjos praticamente idênticos, tornando tudo repetitivo. O repertório é horroroso, com canções completamente vazias e sem nenhum momento interessante. No fim, é um trabalho pavoroso, sem qualquer acerto. 

Melhores Faixas: (......foi passear......) 
Piores Faixas: Humming Along, Chosen By Divinity, Humanity, Faith That We Belong

Divided By One – Billy Sherwood





















NOTA: 7,3/10


Dois anos se passaram, e ele lança mais um álbum, o Divided by One, que trouxe uma abordagem melhor. Após o pavoroso The Art of Survival, Billy Sherwood decidiu fazer algo que resgatasse um pouco da fórmula que deu certo nos seus dois primeiros álbuns, mas deixando tudo mais envolvente e seguindo uma linha mais direta. A produção, feita pelo próprio Billy, buscou algo que não fosse tão experimental, mantendo a sonoridade cristalina e trazendo paisagens sonoras mais melódicas. Ou seja, ele conseguiu mostrar toda a sua versatilidade como multi-instrumentista e criou algo que não fosse genérico, apesar de ainda incluir alguns arranjos que ficaram arrastados. O repertório ficou bem interessante, com canções mais envolventes que se destacam e poucas faixas que ficaram medianas. Mas, enfim, esse disco é muito bom e mostrou, enfim, que ele acertou. 

Melhores Faixas: The Scene Comes Alive, Divided By One, Here For You 
Piores Faixas: Between Us, Constellation Codex

Citizen – Billy Sherwood





















NOTA: 2/10


Em 2015, Billy Sherwood lança o Citizen, seu 8º álbum de estúdio, que não trouxe tantas mudanças. Após o Divided by One, ele acabou voltando a integrar o Yes, inicialmente de forma temporária por conta da doença de Chris Squire, mas assumindo a posição definitivamente após sua morte. Enquanto isso, ele estava planejando um trabalho que exploraria a jornada de uma alma perdida, reencarnada em diferentes períodos históricos. A produção, feita por ele mesmo, ficou polida, com uma abordagem em que equilibrou os elementos instrumentais e vocais, deixando tudo o mais melódico possível. Só que, novamente, ele comete os mesmos erros, criando arranjos completamente vazios, o que impede que a imersão aconteça de forma satisfatória. O repertório é fraquíssimo, com canções execráveis e poucas que ficaram interessantes. No geral, é um trabalho ruim e sem direcionamento. 

Melhores Faixas: Trail Of Tears, Just Galileo And Me 
Piores Faixas: Man & The Machine, A Theory All It's Own, The Great Depression (grande depressão é escutar essa porcaria), Age Of The Atom

Citizen: In The Next Life – Billy Sherwood





















NOTA: 3,5/10


Então chega 2019, ano em que é lançado seu último álbum de estúdio até então, o Citizen: In the Next Life. Após o Citizen, Billy acabou voltando de forma definitiva ao Yes e deixou alguns de seus projetos de lado. Provavelmente, ele logo lembrou que ainda tinha material que ficou de fora de seu antecessor, então expandiu ainda mais o conceito de uma alma reencarnada, agora vivenciando diferentes períodos históricos e figuras notáveis. A produção foi novamente conduzida por ele mesmo, trazendo uma abordagem com um som mais diversificado, no qual há uma fusão de Rock progressivo com nuances de Jazz Fusion, caracterizando-se por arranjos acessíveis e melodias cativantes. Só que, mais uma vez, tudo ficou completamente vazio e sem alma. O repertório é muito ruim: começa bem, mas depois decai devido a um monte de canções tenebrosas. No fim, é um álbum horroroso e, graças a Deus, nada mais está sendo lançado. 

Melhores Faixas: The Partisan, Sailing The Seas, Mata Hari 
Piores Faixas: Skywriter, Hold Quite, Sophia, By Design

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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