Free TC – Ty Dolla $ign
NOTA: 8,4/10
Em 2015, o Ty Dolla $ign enfim lança seu álbum de estreia, o Free TC, um projeto ambicioso. O rapper já era conhecido por seu trabalho como compositor e produtor, contribuindo para alguns sucessos e lançando mixtapes que destacavam sua capacidade de transitar entre melodias suaves e uma estética mais crua do Rap. O nome do álbum é uma homenagem a seu irmão, Big TC, que está preso por uma condenação que, segundo Ty, é injusta. O projeto tem um tom autobiográfico, explorando temas como a vida nas ruas de Los Angeles e a luta pela liberdade. A produção conta com uma mistura de batidas modernas do Trap e uma abordagem clássica do R&B, incorporando instrumentos ao vivo e arranjos sofisticados. Há uma influência clara do G-funk da Costa Oeste, além de referências ao Soul e ao Gospel. O repertório é muito bom, com canções que transitam entre o lado melódico e o festivo. No fim, é um bom disco de estreia, mas que poderia ter tido mais entrega.
Melhores Faixas: Saved, LA (acertou em trazer o Kendrick Lamar como feat), Sitting Pretty, When I See Ya
Vale a Pena Ouvir: Know Ya, Straight Up, Guard Down (feat boa do Kanye West e de uma certa pessoa que agora tá presa...), Blasé (feats de peso: Future e Rae Sremmund), Solid
Beach House 3 – Ty Dolla $ign
NOTA: 7/10
Melhores Faixas: Don't Judge Me, Droptop In The Rain, Ex, So Am I, Side Effects, All The Time
Piores Faixas: Famous (acústico sem graça), Love U Better, Lil Favorite, In Your Phone
Featuring Ty Dolla $ign – Ty Dolla $ign
NOTA: 3/10
Então, o tempo se passou, e Ty Dolla $ign lançou seu 3º e último álbum até o momento, o Featuring Ty Dolla $ign. Após o Beach House 3, o rapper teve um problema com a justiça por um possível porte de drogas, mas as acusações foram retiradas. Com isso, ele decidiu que, nesse novo trabalho, teria uma proposta diferente e chamou uma cassetada de artistas de diversos estilos, tornando o projeto bastante ambicioso. A produção, nem preciso dizer, foi superdiversificada, buscando um equilíbrio entre instrumentais suaves e batidas pesadas, explorando elementos do R&B, Hip-Hop tradicional, Trap e até House music. A sonoridade tentou ser o mais fluida possível, mas acabou ficando sem alma, repetitiva demais e com beats muito sonolentos. O repertório é fraquíssimo, com poucas canções realmente boas, e um dos maiores problemas é que o álbum parece ser totalmente carregado pelas participações. No final de tudo, é um disco muito ruim e completamente sem coesão.
Melhores Faixas: Temptations, Freak, Time Will Tell, Status, Ego Death
Piores Faixas: Lift Me Up, Track 6 (olha as feats: Anderson Paak., Kanye West e Thundercat, juntos não conseguiram salvar essa música), Expensive (Nicki Minaj cantando numa preguiça), Spicy, By Yourself, Double R (Lil Durk sendo o BIN da gringa), Powder Blue