One Man Revolution – The Nightwatchman
NOTA: 6/10
Em 2007, Tom Morello lançou seu projeto solo One Man Revolution sob o nome de seu alter ego, The Nightwatchman. Após o fim do Audioslave, Morello deu uma guinada radical: trocou os riffs distorcidos por um violão de cordas de aço, apresentando-se como um cantor Folk de protesto, no espírito de um Bob Dylan, com um projeto que nascia de um sentimento de urgência política, em meio à Guerra do Iraque, ao governo George W. Bush e à crescente desigualdade social. A produção, conduzida por Brendan O’Brien, é intencionalmente crua e despojada, mantendo o foco na voz grave e nas letras do guitarrista, com arranjos baseados principalmente em violão, voz, percussão leve e, ocasionalmente, gaita e piano. A estética sonora é simples, com poucos floreios, mas, muitas vezes, repetitiva e imprecisa. O repertório é irregular, com algumas canções interessantes e outras bastante sem graça. No final, é um disco mediano que poderia ser mais coeso.
Melhores Faixas: The Road I Must Travel, One Man Revolution, California's Dark, The Garden Of Gethsemane
Piores Faixas: Union Song, Battle Hymns, Flesh Shapes The Day, House Gone Up In Flames
The Fabled City – Tom Morello The Nightwatchman
NOTA: 7,3/10
Melhores Faixas: Gone Like Rain, Lazarus On Down (participação do Serj Tankian), The King Of Hell, Saint Isabelle
Piores Faixas: The Lights Are On In Spidertown, Night Falls, The Iron Wheel
World Wide Rebel Songs – Tom Morello The Nightwatchman
NOTA: 5,3/10
Em 2011, foi lançado o último trabalho desse projeto, o World Wide Rebel Songs. Após o The Fabled City, Tom Morello já havia estabelecido sua persona de trovador de protesto moderno, moldado na tradição Folk, mas com raízes firmemente plantadas em suas convicções políticas radicais e ativismo social. Naquele período, o mundo enfrentava uma nova onda de turbulência: a crise econômica global, o surgimento de protestos como o Occupy Wall Street, as Primaveras Árabes, greves gerais na Europa e a crescente insatisfação com políticas neoliberais. Morello esteve ativamente envolvido nesses movimentos e decidiu canalizar essa energia para seu terceiro trabalho. A produção, feita por ele mesmo, conta com uma ótima banda de apoio e uma sonoridade que vai além do Folk, incorporando elementos de Blues e Rock alternativo. No entanto, tudo soa bastante arrastado e, mais uma vez, repetitivo. O repertório é mediano, com canções em sua maioria fracas. Enfim, é um disco mais ou menos e excessivo.
Melhores Faixas: It Begins Tonight, Stray Bullets, Facing Mount Kenya, The Dogs Of Tijuana Piores Faixas: Save The Hammer For The Man, World Wide Rebel Songs, Speak And Make Lightning, The Fifth Horseman Of The Apocolypse
Então é isso, flw!!!