quarta-feira, 18 de junho de 2025

Analisando Discografias - Slash

                  

Slash – Slash





















NOTA: 9/10


Em 2010, Slash lançava seu 1º trabalho solo, autointitulado, que foi bastante ambicioso. Após o fim daquele supergrupo em que ele estava junto com Scott Weiland, do Stone Temple Pilots, o Velvet Revolver, o guitarrista decidiu fazer um projeto ousado, convidando uma série de vocalistas consagrados e novos talentos para interpretar suas composições em uma espécie de formato “all-star”. A produção ficou a cargo do Eric Valentine, que trouxe uma sonoridade poderosa, moderna e com acabamento polido. Os riffs do Slash continuam sendo o centro gravitacional das músicas, mas a produção permite que cada convidado brilhe com identidade própria. Além disso, conta com uma banda de apoio sólida, com o baterista Josh Freese e o baixista Chris Chaney, que viriam a formar a base do Slash feat. Myles Kennedy & The Conspirators. O repertório é incrível, as canções são bem diversificadas e as participações se encaixam muito bem. No final de tudo, é um belo disco e muito consistente. 

Melhores Faixas: Doctor Alibi (participação incrível do Lemmy Kilmister), Back From Cali, (baita participação do Chris Cornell), Stalight (belíssima balada junto com Myles Kennedy)
Vale a Pena Ouvir: Crucify The Dead (ótima participação do morcegão), We're All Gonna Die (boa participação do Iggy Pop), Gotten (inacreditavelmente, o Adam Levine do Marron 5, mandou bem aqui)

Orgy Of The Damned – Slash





















NOTA: 8,4/10


Então se passaram 14 anos para que Slash lançasse seu 2º e até então último álbum solo, o Orgy of the Damned. Após seu álbum autointitulado, e depois de se dedicar ao projeto com Myles Kennedy & The Conspirators, ele decidiu se reconectar com uma de suas maiores paixões: o Blues tradicional. Esse interesse já havia sido manifestado nos anos 90. Mas só agora, em 2024, ele trouxe essa estética para um álbum de estúdio. A produção ficou a cargo de seu velho amigo e veterano Mike Clink, que entregou uma sonoridade crua, lembrando muito os álbuns desse gênero nas décadas de 60 e 70, sem muitas camadas de edição e deixando transparecer toda a improvisação presente em alguns arranjos, criando uma ótima combinação com o Hard Rock em determinados momentos. O repertório é, em sua maioria, composto por covers, todos muito bem executados, com as feats se encaixando muito bem. Em suma, é um disco bacana e muito dinâmico. 

Melhores Faixas: Born Under A Bad Sign (ótima entrega do Paul Rodgers), Living For The City (belíssima faixa com Tash Neal) 
Vale a Pena Ouvir: Stormy Monday (cantou demais essa Beth Hart), Papa Was A Rolling Stone (Demi Lovato foi muito bem), Oh Well (boa participação do Chris Stapleton), Awful Dream (ótima participação do Iggy Pop)

Review: The Same Old Wasted Wonderful World do Motion City Soundtrack

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