domingo, 31 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Paul Rodgers: Parte 2

                  

Electric – Paul Rodgers





















NOTA: 4/10


Dois anos depois, foi lançado o 4º álbum de Paul Rodgers, intitulado Electric, que foi mais direto. Após o Now, ele quis fazer um trabalho com uma postura mais confiante, indo por uma roupagem moderna, ainda que fiel ao seu DNA. Era também um período em que o Rock clássico estava em meio a uma renovação, e Rodgers, sem se render a tendências, decidiu seguir sua estética padrão. A produção, feita como sempre por ele mesmo, foi para um lado polido, com guitarras bem destacadas, um baixo encorpado e sua voz cristalina no centro das mixagens. É perceptível o cuidado em dar ao álbum uma estética “viva”, sem exagero em camadas artificiais, apesar de ter muitos elementos que ficaram bem repetitivos e que carecem de uma dinâmica muito mais harmônica. O repertório é fraquinho, com canções pouco interessantes e poucas se salvando. Enfim, é um álbum bem ruinzinho e que faltou mais preenchimento. 

Melhores Faixas: China Blue, Find A Way, Freedom 
Piores Faixas: Walking Tail, Love Rains, Conquistadora, Deep Blue

Midnight Rose – Paul Rodgers





















NOTA: 8,5/10


Então chegamos em 2023, quando foi lançado seu mais recente álbum, intitulado Midnight Rose. Após o Electric, Paul Rodgers não havia lançado nenhum álbum solo de estúdio com material inédito por décadas, concentrando-se em turnês, projetos colaborativos e registros ao vivo. Um dos destaques foi o envolvimento com o Queen + Paul Rodgers. Durante os anos 2010, Rodgers passou a ser reconhecido não apenas como vocalista histórico do Rock, mas também como uma das vozes mais consistentes ainda em atividade, retornando com um projeto aos 72 anos. A produção foi feita por Bob Rock junto com Cynthia Rodgers, trazendo uma sonoridade cristalina, potente e contemporânea, sem perder a organicidade do Blues Rock que sempre definiu Rodgers. O resultado é um disco limpo, de arranjos enxutos e muito centrado na voz. O repertório ficou muito bom, e as canções são todas bem dinâmicas. Em suma, é um ótimo disco, cheio de consistência. 

Melhores Faixas: Coming Home, Take Love 
Vale a Pena Ouvir: Dance In The Sun, Highway Robber, Photo Shooter
  

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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