terça-feira, 30 de setembro de 2025

Analisando Discografias - Gracie Abrams

                 

Minor – Gracie Abrams





















NOTA: 1/10


Em 2020, foi lançado o primeiro trabalho em formato EP da Gracie Abrams, intitulado Minor. A cantora californiana veio de uma família artística, já que é filha do cineasta J. J. Abrams e da produtora de cinema e televisão Katie McGrath. Ela sempre se interessou pela música desde a infância e, em 2019, lançou o single Mean It pela gravadora Interscope, consolidando um estilo próximo ao Indie Pop, onde a vulnerabilidade é o centro da experiência. A produção foi altamente diversificada, contando com diversos produtores, sendo Blake Slatkin o mais presente. Eles deram bastante espaço para a voz da Gracie, sempre colocada em primeiro plano, com arranjos que combinam sintetizadores suaves, guitarras dedilhadas e baterias eletrônicas sutis, tudo isso com influências do Bedroom Pop e do Folk. Porém, tudo soa muito arrastado, e a voz sussurrada dela incomoda demais. O repertório contém 7 faixas péssimas. No final, é um trabalho completamente horroroso. 

Melhores Faixas: (............................) 
Piores Faixas: 21, Friend, I Miss You, I'm Sorry

This Is What It Feels Like – Gracie Abrams





















NOTA: 1/10


No ano seguinte, foi lançado mais um EP, intitulado This Is What It Feels Like, que foi um pouco mais amplo. Após o Minor, marcado por arranjos minimalistas e uma atmosfera de vulnerabilidade confessional, Gracie conquistou um público que se identificou com a sinceridade crua das letras. Ao chegar em 2021, Gracie Abrams buscava dar um passo adiante: expandir o espectro sonoro e narrativo, mantendo a mesma essência emotiva, mas experimentando com texturas mais modernas. A produção foi altamente diversificada, contando com Blake Slatkin, Joel Little, entre outros, que foram responsáveis por um som mais robusto, com batidas eletrônicas marcantes, sintetizadores densos e camadas instrumentais. Aqui, eles decidiram mesclar influências alternativas com Folk, mas tudo soa bem arrastado e com muita falta de imersão. O repertório é péssimo, e as canções são chatíssimas e bem genéricas. No fim, é um trabalho ruim e esquecível. 

Melhores Faixas: (.................) 
Piores Faixas: Rockland, Painkillers, Better, Older, For Real This Time

Good Riddance – Gracie Abrams





















NOTA: 1,2/10


Dois anos se passaram, e Gracie Abrams lançou seu álbum de estreia, o terrível Good Riddance. Após os EPs Minor e This Is What It Feels Like, Gracie Abrams já havia consolidado uma identidade própria dentro do Indie Pop: letras confessionais, atmosfera de vulnerabilidade e arranjos que iam do minimalismo acústico até uma expansão etérea. Nesse disco, ela decidiu colocar uma honestidade brutal em suas letras, o intimismo de sua interpretação e uma estética sonora que dialoga com o Alt-Pop. A produção foi conduzida apenas por Aaron Dessner, que colocou sua textura característica: arranjos orgânicos, camadas atmosféricas e uma sensação de espaço amplo, como se a música ecoasse em paisagens abertas. Ele cria ambientes sonoros que ressaltam cada suspiro e cada pausa, mas tudo se tornou um pastiche da Taylor Swift na fase folklore e evermore, com Gracie fazendo um chororô insuportável. O repertório é péssimo, e as canções são tão coesas quanto um churrasco sem picanha. Enfim, é um trabalho simplesmente pavoroso e sem identidade. 

Melhores Faixas: (..........................) 
Piores Faixas: The Blue, Right Now, Best, I Know It Won't Work, Will You Cry?

The Secret Of Us – Gracie Abrams





















NOTA: 1/10


Então chegamos ao último trabalho da Gracie Abrams, lançado no ano passado, o igualmente terrível The Secret Of Us. Após o Good Riddance, Gracie não queria ficar restrita à estética minimalista e foi para um trabalho mais amplo. O álbum surge como resposta a um momento de maior visibilidade da cantora, que vinha ganhando espaço em turnês e colaborações, e mostra que ela pode dialogar com uma sonoridade mais variada e até mais acessível, mas ainda fiel ao tom confessional. A produção, feita por ela junto com Aaron Dessner, seguiu para um lado mais Pop e radiofônico. O álbum alterna momentos grandiosos, com arranjos cheios de camadas, a instantes de extrema simplicidade, onde a voz e a letra de Gracie conduzem tudo, além de ter um uso moderado de sintetizadores, só que tudo soa plastificado e repete os mesmos erros sendo um pastiche da Taylor Swift. O repertório é péssimo, e as canções são medíocres. No geral, é um trabalho pavoroso e repetitivo. 

Melhores Faixas: (........................................) 
Piores Faixas: Gave You I Gave You I, Let It Happen, Tough Love, I Love You, I'm Sorry, Us. (Taylor não agregou absolutamente nada), Close To You
  

Analisando Discografias - Major RD

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