terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Analisando Discografias - Colin Bass

                  

An Outcast Of The Islands – Colin Bass





















NOTA: 1,6/10


Voltando para 1998, Colin Bass lançava seu 1º álbum solo, intitulado An Outcast of the Islands. Após o lançamento do Harbour of Tears com o Camel, Bass vinha cultivando um interesse crescente por músicas de outros países, Folk europeu, texturas acústicas e melodias intimistas. Ele sempre teve um senso melódico muito forte, algo perceptível mesmo em suas contribuições discretas no Camel, e sentia a necessidade de criar um álbum solo onde pudesse explorar sua própria voz emocional como compositor. A produção, feita obviamente por ele mesmo, trouxe aquela abordagem refinada e elegante, optando pela construção de arranjos orgânicos dominados por violões acústicos, teclados atmosféricos e percussão suave, colocando essas influências de Folk em um lado mais progressivo, só que tudo soa como uma colcha de retalhos de ideias descartadas. O repertório é péssimo, e as canções são bem fracas. No final, é um disco terrível e sem brilho. 

Melhores Faixas: (................................) 
Piores Faixas: Second Quartet, Aïssa, Burning Bridges, Holding Out My Hand, The Straits Of Malacca

At Wild End – Collin Bass





















NOTA: 1,5/10


Então se passam 17 anos, e Colin Bass lança seu 2º e último álbum solo até então, o At Wild End. Após o horrível An Outcast of the Islands, Bass seguiu desenvolvendo um estilo muito seu, centrado em melodias emocionais, arranjos acústicos e letras que frequentemente abordam deslocamento, memória, viagens e observações sensíveis sobre o mundo. Para esse trabalho, ele quis expandir esse conceito e trazer coisas novas (ou ideias jogadas, infelizmente). A produção, feita novamente por ele mesmo, seguiu uma linha acústica, orgânica e calorosa, com foco quase absoluto na naturalidade dos instrumentos. Violões, contrabaixo acústico ou elétrico suave, pianos, harmonias vocais e instrumentos Folk tradicionais pintam o cenário sonoro do disco, só que, novamente, tudo é bem previsível e até sonolento, já que não há muita mudança de ritmo. O repertório é horrível, e as canções são bem medíocres. Enfim, é um disco péssimo e que não faz jus ao seu talento. 

Melhores Faixas: (...................................) 
Piores Faixas: Up At Sheep's Bleat, Walking To Santiago, In Another Time Szegereli Eternal, Bubuka Bridge

   

Analisando Discografias - Kansas: Parte 1

                   Kansas – Kansas NOTA: 9/10 Indo para 1974, o Kansas lançava seu álbum de estreia autointitulado, que trazia uma estética ...