Beginnings – Steve Howe
NOTA: 8,8/10
Em 1975, Steve Howe decidiu iniciar sua carreira solo, lançando seu álbum de estreia, o Beginnings. Após o lançamento do Relayer, cada membro do Yes explorou sua criatividade em projetos solo, e Howe quis apresentar uma visão mais pessoal de sua abordagem musical, que combina Rock progressivo, Jazz, Folk e música clássica. Ele contou com a colaboração de seus colegas de banda Alan White e Patrick Moraz, além de outros músicos talentosos. O álbum foi produzido por Eddie Offord, que valorizou a diversidade instrumental, destacando a habilidade de Howe em uma ampla gama de guitarras, incluindo elétrica, acústica e pedal steel, além de suas linhas vocais. O álbum é tecnicamente impressionante, mas mantém um toque intimista que reflete a natureza pessoal do projeto. O repertório é muito bom, com canções interessantes tanto no instrumental quanto nas partes cantadas. No final, é um ótimo trabalho de estreia, repleto de identidade.
Melhores Faixas: Will 'O' The Wisp, Ram, Lost Symphony
Vale a Pena Ouvir: Break Away From It All, Australia, The Nature Of The Sea
The Steve Howe Album – Steve Howe
NOTA: 9/10
Melhores Faixas: Pennants, Meadow Rag, Concerto In D (2nd Movement), Surface Tension
Vale a Pena Ouvir: The Continental, Cactus Boogie
Turbulence – Steve Howe
NOTA: 8,3/10
Depois de 11 anos, Steve Howe lançou seu 3º álbum, o Turbulence, que é totalmente instrumental. Após o The Steve Howe Album, o guitarrista passou por um período de instabilidade com o Yes nos anos 80 e pelo seu envolvimento com o supergrupo Asia. Howe voltou a explorar sua criatividade individual, produzindo um trabalho instrumental que se destaca por sua abordagem técnica e emocional, sem a presença de vocais. Produzido, mais uma vez, por ele mesmo, o álbum possui uma sonoridade polida, mas intimista. Howe executa a maioria dos instrumentos, incluindo guitarras, baixos e teclados, enquanto o baterista Bill Bruford, seu ex-colega de Yes, contribui em algumas faixas. A produção foca na clareza e no destaque das guitarras, que variam de acústicas suaves a elétricas intensas. O repertório é, novamente, muito bom, com faixas instrumentais totalmente técnicas e bem encadeadas. Enfim, esse trabalho é muito interessante e detalhista.
Melhores Faixas: Sensitive Chaos, Turbulence
Vale a Pena Ouvir: Novalis, Corkscrew, Running The Human Race
The Grand Scheme Of Things – Steve Howe
NOTA: 8,3/10
Dois anos depois, Steve Howe lançou The Grand Scheme of Things, que apresentava um lado ainda mais ambicioso. Após o Turbulence, Howe retornou a uma abordagem mais diversificada neste projeto, incluindo faixas vocais e instrumentais. O álbum reflete um momento de transição para Howe, que conciliava sua carreira solo com o retorno ao Yes, na época da gravação do pavoroso álbum Talk. A produção seguiu praticamente o mesmo padrão de sempre, com Howe utilizando a maioria dos instrumentos, incluindo guitarras, violões, baixos, teclados e percussão. Ele priorizou a clareza e as texturas, com as guitarras sempre em evidência. Embora os vocais de Howe não sejam seu ponto mais forte, eles adicionam uma dimensão pessoal ao álbum. O repertório é muito bom, com canções bem encadeadas e que seguem uma abordagem mais melódica. Enfim, este disco é muito bom e chega a ser envolvente.
Melhores Faixas: Blinded By Science, Maiden Voyage, Reaching The Point
Vale a Pena Ouvir: Desire Comes First, The Fall Of Civilization, Luck Of The Draw, The Valley Of Rocks
Bom é isso e flw!!!