quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Steve Howe: Parte 1

                 

Beginnings – Steve Howe





















NOTA: 8,8/10


Em 1975, Steve Howe decidiu iniciar sua carreira solo, lançando seu álbum de estreia, o Beginnings. Após o lançamento do Relayer, cada membro do Yes explorou sua criatividade em projetos solo, e Howe quis apresentar uma visão mais pessoal de sua abordagem musical, que combina Rock progressivo, Jazz, Folk e música clássica. Ele contou com a colaboração de seus colegas de banda Alan White e Patrick Moraz, além de outros músicos talentosos. O álbum foi produzido por Eddie Offord, que valorizou a diversidade instrumental, destacando a habilidade de Howe em uma ampla gama de guitarras, incluindo elétrica, acústica e pedal steel, além de suas linhas vocais. O álbum é tecnicamente impressionante, mas mantém um toque intimista que reflete a natureza pessoal do projeto. O repertório é muito bom, com canções interessantes tanto no instrumental quanto nas partes cantadas. No final, é um ótimo trabalho de estreia, repleto de identidade. 

Melhores Faixas: Will 'O' The Wisp, Ram, Lost Symphony 
Vale a Pena Ouvir: Break Away From It All, Australia, The Nature Of The Sea

The Steve Howe Album – Steve Howe





















NOTA: 9/10


Passaram-se quatro anos, e Steve Howe lançou seu 2º álbum de estúdio, o The Steve Howe Album. Após Beginnings, Howe buscou refinar sua abordagem artística, produzindo um trabalho mais coeso e ambicioso. Este álbum foi lançado em um período de transição para o Yes, que havia encerrado a turnê de Tormato e enfrentava incertezas sobre seu futuro. A produção ficou a cargo do próprio Howe, com um foco maior na clareza dos arranjos e na diversidade sonora. Howe executa a maioria dos instrumentos, incluindo várias guitarras, violões e teclados, enquanto conta com participações especiais de músicos como Alan White e Bill Bruford. Ele canta em apenas uma faixa, enquanto outra é interpretada por Claire Hamill. No geral, a sonoridade inclui Rock progressivo, Country e Folk. O repertório é ótimo, com canções muito bem detalhadas e coesas. No final, é um trabalho incrível que evidencia o experimentalismo do guitarrista do Yes. 

Melhores Faixas: Pennants, Meadow Rag, Concerto In D (2nd Movement), Surface Tension
Vale a Pena Ouvir: The Continental, Cactus Boogie

Turbulence – Steve Howe





















NOTA: 8,3/10


Depois de 11 anos, Steve Howe lançou seu 3º álbum, o Turbulence, que é totalmente instrumental. Após o The Steve Howe Album, o guitarrista passou por um período de instabilidade com o Yes nos anos 80 e pelo seu envolvimento com o supergrupo Asia. Howe voltou a explorar sua criatividade individual, produzindo um trabalho instrumental que se destaca por sua abordagem técnica e emocional, sem a presença de vocais. Produzido, mais uma vez, por ele mesmo, o álbum possui uma sonoridade polida, mas intimista. Howe executa a maioria dos instrumentos, incluindo guitarras, baixos e teclados, enquanto o baterista Bill Bruford, seu ex-colega de Yes, contribui em algumas faixas. A produção foca na clareza e no destaque das guitarras, que variam de acústicas suaves a elétricas intensas. O repertório é, novamente, muito bom, com faixas instrumentais totalmente técnicas e bem encadeadas. Enfim, esse trabalho é muito interessante e detalhista. 

Melhores Faixas: Sensitive Chaos, Turbulence 
Vale a Pena Ouvir: Novalis, Corkscrew, Running The Human Race

The Grand Scheme Of Things – Steve Howe





















NOTA: 8,3/10


Dois anos depois, Steve Howe lançou The Grand Scheme of Things, que apresentava um lado ainda mais ambicioso. Após o Turbulence, Howe retornou a uma abordagem mais diversificada neste projeto, incluindo faixas vocais e instrumentais. O álbum reflete um momento de transição para Howe, que conciliava sua carreira solo com o retorno ao Yes, na época da gravação do pavoroso álbum Talk. A produção seguiu praticamente o mesmo padrão de sempre, com Howe utilizando a maioria dos instrumentos, incluindo guitarras, violões, baixos, teclados e percussão. Ele priorizou a clareza e as texturas, com as guitarras sempre em evidência. Embora os vocais de Howe não sejam seu ponto mais forte, eles adicionam uma dimensão pessoal ao álbum. O repertório é muito bom, com canções bem encadeadas e que seguem uma abordagem mais melódica. Enfim, este disco é muito bom e chega a ser envolvente. 

Melhores Faixas: Blinded By Science, Maiden Voyage, Reaching The Point 
Vale a Pena Ouvir: Desire Comes First, The Fall Of Civilization, Luck Of The Draw, The Valley Of Rocks

         Bom é isso e flw!!!  

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