quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Analisando Discografias - Trevor Rabin: Parte 1

                  

Beginnings (Trevor Rabin) – Trevor Rabin





















NOTA: 8/10


No ano de 1977, o sul-africano Trevor Rabin lançava seu álbum de estreia, intitulado Beginnings. Naquela época, ele era um dos músicos mais promissores da África do Sul e integrava a banda Rabbitt, que ganhou grande popularidade no país. No entanto, devido às dificuldades impostas pelo regime do Apartheid, ele decidiu seguir carreira internacional, mudando-se para Londres em busca de novas oportunidades. A produção foi feita pelo próprio cantor e lançada pelo selo da RPM, que não ajudou muito na distribuição. Rabin assumiu vários papéis na produção, gravando guitarra, baixo e teclados. Apenas nas partes de bateria, ele contou com Kevin Kruger. A sonoridade é bem robusta e fortemente influenciada pelo Hard Rock e pelo Rock progressivo, de sua futura banda, o Yes, até o Queen. O repertório é bem interessante, diversificando-se entre canções envolventes e boas baladas. Em suma, é um trabalho bem legal, apesar de ter tido uma péssima distribuição. 

Melhores Faixas: Fantasy, Getting To Know You Better 
Vale a Pena Ouvir: Stay With Me, Finding Me A Way Back Home, Live A Bit

Face To Face – Trevor Rabin





















NOTA: 8/10


Dois anos depois, ele lança seu 2º álbum de estúdio, o Face to Face, que tentou trazer algo mais expansivo. Após o Beginnings, Trevor Rabin buscava consolidar sua carreira solo após deixar a banda Rabbitt, que havia lhe dado notoriedade na África do Sul. Conseguindo um contrato com uma boa gravadora, a Chrysalis Records, ele partiu para gravar mais um material novo. Novamente, ele mesmo produziu e tocou a maioria dos instrumentos, exceto a bateria. Ele optou por um som mais limpo e equilibrado, apesar da presença de traços mais robustos. Utilizou sintetizadores e guitarras mais pesadas, com muitas influências de Hard Rock e um pouco da música Pop, mais precisamente com toques do AOR. O repertório ficou, mais uma vez, muito bom, com canções ainda mais envolventes e descontraídas. No final de tudo, é um disco bem legal, apesar de ainda seguir a fórmula de seu antecessor. 

Melhores Faixas: The Ripper, Now 
Vale a Pena Ouvir: Don't You Ever Lose, You, Candy's Bar
  

        Então é isso, flw!!!    

Analisando Discografias - Kansas: Parte 1

                   Kansas – Kansas NOTA: 9/10 Indo para 1974, o Kansas lançava seu álbum de estreia autointitulado, que trazia uma estética ...