quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Analisando Discografias - Dead Sara: Parte 1

                  

Dead Sara – Dead Sara





















NOTA: 8,5/10


Voltando lá para 2012, depois de muito tempo, o Dead Sara lança seu álbum de estreia autointitulado. Formada em 2002 pelas amigas Emily Armstrong e Siouxsie Medley, a banda começou apenas como uma espécie de passatempo, mas com o tempo se tornou algo mais sério, ganhando notoriedade no cenário independente de Los Angeles no final dos anos 2000, principalmente pelo som enérgico e visceral. A formação se completou com a entrada do baterista Sean Friday e do baixista Chris Null. A produção ficou a cargo do Noah Shain, que ajudou a capturar a intensidade crua da banda sem polir excessivamente as gravações. O som é propositalmente sujo e visceral, remetendo ao Rock alternativo dos anos 90, com guitarras pesadas, bateria agressiva e vocais que transitam entre melodias suaves e gritos explosivos. O repertório é muito bom, com canções que variam entre faixas agressivas e melódicas. No final, é um disco de estreia bem interessante e ousado. 

Melhores Faixas: Weatherman, Dear Love, Face To Face, Test On My Patience 
Vale a Pena Ouvir: We Are What You Say, I Said You Were Lucky

Pleasure To Meet You – Dead Sara





















NOTA: 8,4/10


Então, três anos depois, o Dead Sara lança seu 2º álbum de estúdio, o Pleasure to Meet You, trazendo pequenas mudanças. Após o álbum de estreia, a banda assinou um contrato com a Epic Records, mas ainda manteve vínculo com seu selo independente. Dessa vez, decidiram lançar um trabalho que não focasse apenas na agressividade, mas também no groove, na emoção e na exploração de novas texturas. Produzido novamente por Noah Shain, o álbum mantém o estilo orgânico e cru da banda, mas com um refinamento maior. As guitarras continuam pesadas, agora com mais variações de timbre e dinâmica, enquanto o baixo e a bateria ganharam mais presença. Já as linhas vocais de Emily Armstrong mostram uma clara evolução, com ela sendo mais articulada e transitando do sussurro ao grito com uma naturalidade impressionante. O repertório ficou ótimo, e as canções estão mais vibrantes e cadenciadas. No final de tudo, é um belo disco, mostrando a evolução da banda. 

Melhores Faixas: Something Good, Radio One Two, For You I Am 
Vale a Pena Ouvir: Mona Lisa, Greaser, Lovesick
 

                                             Então é isso, um abraço e flw!!!          

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