quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Analisando Discografias - Mike Shinoda: Parte 2

                 

Dropped Frames Vol. 1 – Mike Shinoda





















NOTA: 5,2/10


Na época da pandemia, Mike Shinoda decidiu lançar a trilogia Dropped Frames, começando pelo primeiro álbum dessa série. Após o Post Traumatic, Shinoda encontrou uma nova forma de se conectar com os fãs durante a pandemia de COVID-19. A impossibilidade de turnês levou o músico a iniciar sessões de livestream na Twitch, onde ele produzia músicas ao vivo com sugestões da comunidade, resultando nesse projeto. Produzido de forma caseira e experimental, Dropped Frames foi criado ao vivo, com beats diretos, mas sem grandes refinamentos. O álbum mistura Hip-Hop instrumental, Lo-fi, Drum and Bass e elementos que lembram trilhas sonoras de videogame. Apesar da ousadia, muitas faixas são arrastadas e repetitivas, com loops excessivos. O repertório é bem irregular, e a maioria das canções é mediana. Enfim, esse trabalho é fraquíssimo e ainda viriam mais. 

Melhores Faixas: Channeling, Pt. 1, Cupcake Cake, Osiris 
Piores Faixas: El Rey Demonio, Duckbot

Dropped Frames Vol. 2 – Mike Shinoda





















NOTA: 4/10


Alguns dias depois, ele lança o volume 2 dessa trilogia, indo para algo mais eletrônico. Após o lançamento do volume 1, Mike Shinoda continuou sua jornada de criação musical ao vivo na Twitch, onde produzia faixas baseadas em sugestões da comunidade. Esse processo inovador permitia que os fãs participassem ativamente, escolhendo estilos, referências sonoras e até influências culturais para cada beat. Só que, dessa vez, a pegada foi um pouco mais coesa, com faixas que transitam entre o Hip-Hop, o eletrônico e sonoridades cinematográficas. A produção seguiu o mesmo formato de sempre, sendo criada ao vivo e sem refinamento excessivo, mas a fluidez é bastante desequilibrada. A principal característica desta edição é a diversidade de estilos. O repertório, no entanto, é bem mediano e, apesar da vibe futurista, muitas faixas parecem bastante aleatórias. No fim, é um disco fraquinho, que trouxe ainda mais erros. 

Melhores Faixas: Transitions, King Paprika, Astral 
Piores Faixas: Channeling, Pt. 2, Dog Whistles, Isolation Bird, Julio's Revenge

Dropped Frames Vol. 3 – Mike Shinoda





















NOTA: 6/10


Só meses depois, acontece o encerramento dessa trilogia, que seguiu para um lado mais leve. Após o volume 2, Mike Shinoda deu uma travada no projeto, mas decidiu fazer algo diferente. Como o Vol. 1 foi uma experiência de experimentação livre e o Vol. 2 teve uma pegada mais eletrônica, o Vol. 3 se apresenta como o mais refinado da série. Embora ainda seja um projeto espontâneo e descompromissado, aqui a proposta foi algo mais relaxante. A abordagem caseira e improvisada ainda está presente, mas é possível notar um maior refinamento. A diversidade de estilos continua sendo um ponto forte, com Mike explorando gêneros como Hip-Hop, Lo-fi e até influências de trilhas sonoras cinematográficas, só que, apesar de ter mais consistência, muitos arranjos são descartáveis. O repertório continua irregular, mas as canções são mais envolventes. Em suma, toda essa trilogia é bem mediana e, após isso, não tivemos mais nenhum projeto solo do Shinoda. 

Melhores Faixas: Shoreline, No Delete, Goodbye Cow, License To Waltz 
Piores Faixas: Sound Collector, Sidechain Gang, Dust Code, Mike's Gonna Mike

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