Flash – Flash
NOTA: 9/10
Em 1972, a banda Flash lançava seu primeiro álbum de estúdio autointitulado, com uma capa bem problemática. Após sua saída do Yes, sem conseguir formar uma nova banda imediatamente, Peter Banks passou um tempo explorando projetos menores e participando de sessões de gravação até que, em 1971, decidiu fundar o Flash. Para isso, recrutou o vocalista Colin Carter, o baixista Ray Bennett e o baterista Mike Hough. Tony Kaye, ex-tecladista do Yes, também participou das gravações, mas não chegou a se tornar um integrante fixo. O álbum foi produzido por Derek Lawrence, que já havia trabalhado com bandas como Deep Purple. Diferente do Yes, que estava incorporando elementos de orquestração e camadas complexas de teclados, a banda é bem mais crua e voltada para a energia da performance ao vivo. O repertório contém apenas 5 faixas, todas muito boas e bem encadeadas. Em suma, é um ótimo trabalho de estreia, que soube ousar na técnica.
Melhores Faixas: Morning Haze, The Time It Takes
Vale a Pena Ouvir: Dreams Of Heaven, Small Beginnings, Children Of The Universe
In The Can – Flash
NOTA: 8,4/10
Melhores Faixas: Black And White, There No More
Vale a Pena Ouvir: Monday Morning Eyes, Lifetime, Stop That Banging
Out Of Our Hands – Flash
NOTA: 8/10
Então, no ano seguinte, o Flash lançou seu terceiro e último álbum, o Out of Our Hands, que trouxe algumas mudanças. Após o In The Can, o sucesso comercial não vinha e, internamente, a dinâmica do grupo começou a se deteriorar. Peter Banks, embora fosse o membro mais famoso, não era o único compositor, e havia disputas criativas entre ele e o baixista Ray Bennett. Além disso, a falta de um tecladista fixo, que já era uma característica da banda, começava a limitar suas possibilidades musicais. A produção ficou a cargo da própria banda e ficou um pouco mais polida, mas a ausência de camadas mais ricas de teclado dá a sensação de que falta algo para preencher o som. Uma novidade interessante foi o uso de efeitos sonoros e experimentações mais ousadas, especialmente nas faixas instrumentais e nas transições. O repertório é muito bom, trazendo canções mais diretas e técnicas. No final de tudo, é um disco que encerrou bem a trajetória da banda.
Melhores Faixas: The Bishop
Vale a Pena Ouvir: None The Wiser (King), Dead Ahead (Queen), Psychosync
Então é isso, um abraço e flw!!!