The Hunting Party – Linkin Park
NOTA: 6,4/10
Mais um tempo se passou, e a banda lançou The Hunting Party, que tentou ser um retorno às suas raízes. Após o Living Things, Mike Shinoda começou a sentir que o Rock contemporâneo estava se tornando estéril e excessivamente polido, sem a agressividade que marcou o gênero em décadas anteriores. Ele então decidiu que o próximo projeto da banda deveria recuperar essa ferocidade e resgatar a versão mais crua do grupo. A produção, liderada por ele junto com Brad Delson, apostou em timbres de guitarra distorcidos, batidas intensas e guitarras mais afiadas, resultando em uma sonoridade que vai do Rock alternativo, Nu Metal, Hard Rock e até Hardcore Punk, mas muita coisa não funcionou e ficou sem emoção. O repertório é bem irregular, tem pouquíssimas canções interessantes, e nem mesmo as participações de nomes como Tom Morello, Daron Malakian, Page Hamilton e até o rapper Rakim salvaram. No fim, esse trabalho é mediano e trouxe uma tentativa falha.
Melhores Faixas: Final Masquerade, War, Guilty All The Same (com participação do Rakim), Wastelands
Piores Faixas: Rebellion (com participação do Daron Malakian do System Of A Down), Until It's Gone, Keys To The Kingdom, All For Nothing (participação do Page Hamilton do Helmet)
One More Light – Linkin Park
NOTA: 2/10
Melhores Faixas: Halfway Right
Piores Faixas: Heavy, Good Goodbye, One More Light, Sorry For Now, Invisible
From Zero – Linkin Park
NOTA: 9,2/10
Então, sete anos se passaram, e o Linkin Park retornou lançando o From Zero, marcando um recomeço do zero. Após o ridículo One More Light e o falecimento do Chester Bennington, o futuro da banda tornou-se incerto, com os membros remanescentes explorando projetos individuais e refletindo sobre a direção do grupo. Em 2024, anunciaram seu retorno com a inclusão da Emily Armstrong, da banda Dead Sara, nos vocais, e de Colin Brittain na bateria, substituindo Rob Bourdon, que decidiu não retornar. A produção, liderada por Mike Shinoda, mescla elementos do Nu Metal, Rock alternativo, um pouco de música eletrônica e até Metal industrial, reminiscente dos primeiros trabalhos da banda, mas incorporando influências modernas. O repertório é muito bom, e as canções são diversificadas, indo desde faixas agressivas até outras mais melódicas. Em suma, é um baita disco, e vamos ver se eles vão manter esse equilíbrio no futuro.
Melhores Faixas: Heavy Is The Crown, Two Faced, Over Each Other, IGYEIH, Stained
Vale a Pena Ouvir: The Emptiness Machine, Overflow, Cut The Bridge