terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Analisando Discografias - Linkin Park: Parte 1

                 

Reanimation – Linkin Park



















NOTA: 8,5/10


Em 2002, de forma não muito esperada, o Linkin Park lançou mais um álbum, sendo este de remixes: Reanimation. Após o grande sucesso do clássico Hybrid Theory, este novo projeto surgiu como uma forma de revisitar as faixas originais sob uma nova ótica, incorporando elementos de Rap, música eletrônica e experimentação sonora. A banda já demonstrava interesse por colaborações e fusões musicais desde o início da carreira, trazendo alguns rappers e até vocalistas de outras bandas para participações. A produção ficou a cargo do próprio Mike Shinoda, que também contribuiu com vocais, instrumentação adicional e até mesmo trechos inéditos. O álbum manteve a assinatura sonora da banda, mas com uma abordagem mais experimental, explorando texturas eletrônicas e batidas mais complexas. O repertório é bem interessante, e os remixes são bons e não fogem do padrão. No fim, é um ótimo disco, que preparou bem as expectativas para o segundo álbum. 

Melhores Faixas: P5hng Me A*wy, Wth>You, Pts.Of.Athrty, 1stp Klosr 
Vale a Pena Ouvir: Rnw@y, Frgt/10, Krwlng, My<Dsmbr

Meteora – Linkin Park





















NOTA: 10/10


Aí chegamos em 2003, e o Linkin Park lança seu 2º álbum de estúdio, o sensacional Meteora. Após o sucesso estrondoso do Hybrid Theory, além do ótimo Reanimation, que mostrou o lado experimental da banda com remixes, o desafio era ir além: criar um disco que mantivesse a essência do grupo, mas que mostrasse evolução tanto na sonoridade quanto na composição. A produção foi feita novamente por Don Gilmore junto com a banda, trazendo uma sonoridade mais diversificada e polida, saindo daquele lado mais cru. O álbum se inspira em gêneros como industrial, eletrônica e até elementos orquestrais para enriquecer sua sonoridade, apesar de a maior predominância ser o Nu Metal. O repertório é simplesmente perfeito, e as canções são espetaculares, parecendo até uma coletânea. No final de tudo, esse disco é maravilhoso, sendo uma sequência perfeita para sua estreia. 

Melhores Faixas: Faint, Numb, Somewhere I Belong, From The Inside, Breaking The Habit
Vale a Pena Ouvir: Figure.09, Easier To Run, Nobody's Listening

Minutes To Midnight – Linkin Park 





















NOTA: 9,4/10


Depois de quatro anos, enfim chega o 3º álbum do Linkin Park, o Minutes to Midnight, que trazia novidades. Após o maravilhoso Meteora, a segunda metade da década trouxe mudanças no cenário musical, com a queda do Nu Metal, e a banda precisava evoluir para não decair. Enquanto os dois primeiros álbuns misturavam Rap e Rock pesado com elementos eletrônicos, a banda decidiu reinventar seu som. A produção, agora a cargo de Rick Rubin, trouxe uma sonoridade bem mais limpa, com Chester Bennington explorando diferentes estilos vocais, Mike Shinoda indo mais para o canto, e a instrumentação se tornando mais diversificada, incluindo pianos, sintetizadores e arranjos mais atmosféricos, seguindo para um Rock mais alternativo, apesar de ainda haver um pouco de Nu Metal. O repertório ficou muito bom, sendo mais diversificado, com canções pesadas e outras introspectivas. Enfim, é um ótimo disco, apesar de muitos fãs acharem que eles se venderam. 

Melhores Faixas: What I've Done, Bleed It Out, Leave Out All The Rest, Given Up, In Pieces
Vale a Pena Ouvir: Shadow Of The Day, No More Sorrow, Valentine's Day

A Thousand Suns – Linkin Park





















NOTA: 3/10


Mais um tempo se passou, e a banda retornou lançando um trabalho bem esquisito: A Thousand Suns. Após o Minutes to Midnight, o Linkin Park seguiu por um som mais voltado ao Rock alternativo, mas decidiu dar um passo ainda mais ousado, mergulhando profundamente na experimentação e na música eletrônica. Além disso, abordaram temas como guerra nuclear, política e humanidade. A produção foi conduzida por Rick Rubin junto com Mike Shinoda, trazendo uma sonoridade influenciada por música eletrônica, industrial e Art Rock. Além disso, utilizaram sintetizadores, batidas tribais, samples e texturas atmosféricas, deixando as guitarras de lado. Também foram usados trechos de discursos do Martin Luther King Jr. e Oppenheimer, mas tudo acaba ficando muito confuso e sem consistência. Refletindo em um repertório muito ruim, com canções chatíssimas que parecem cópias de Radiohead e Nine Inch Nails. Enfim, esse trabalho é muito fraco e não tinha nada a ver com eles. 

Melhores Faixas: Iridescent, Burning In The Skies, The Messenger 
Piores Faixas: Blackout, The Catalyst, Wretches And Kings, When They Come For Me, Jornada Del Muerto

Live Things – Linkin Park





















NOTA: 8,7/10


Se passam dois anos, e o Linkin Park lança seu 5º álbum, o Living Things, que marcou um retorno a um lado mais orgânico da banda. Após o fraquíssimo A Thousand Suns, eles decidiram fazer com que seu novo disco fosse um equilíbrio entre o peso e a agressividade do Hybrid Theory e Meteora, com a sofisticação e inovação eletrônica de seus trabalhos mais recentes. Mike Shinoda descreveu o álbum como um retorno à energia e ao impacto emocional de suas músicas antigas, mas com uma abordagem moderna. Produzido novamente pela mesma dupla de seu antecessor, o disco faz uso de sintetizadores e batidas eletrônicas, mas traz de volta guitarras mais presentes e arranjos mais estruturados, indo para uma sonoridade que transita entre Rock alternativo, eletrônico e Rap Rock. O repertório é bem interessante, trazendo canções profundas e algumas mais agressivas, que ficaram muito bacanas. Em suma, é um trabalho muito interessante e bastante subestimado. 

Melhores Faixas: BURN IT DOWN, LOST IN THE ECHO, IN MY REMAINS, POWERLESS
Vale a Pena Ouvir: CASTLE OF GLASS, I'LL BE GONE, ROADS UNTRAVELES

           Bom então é isso e flw!!!   

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