segunda-feira, 31 de março de 2025

Analisando Discografias - Deep Purple: Parte 3

                 

Slaves And Masters – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Passaram-se três anos, o Deep Purple retorna lançando outra porcaria, o Slaves And Masters. Após o The House Of Blue Light, a tensão entre Ian Gillan e Ritchie Blackmore atingiu um ponto crítico. Gillan foi demitido em 1989, e a banda, em uma decisão controversa, trouxe Joe Lynn Turner, ex-vocalista do Rainbow, para assumir os vocais. Essa mudança alterou significativamente a sonoridade da banda, aproximando-se mais do Hard Rock melódico e do AOR, uma tendência já explorada por Turner nos tempos de Rainbow. A produção foi conduzida por Roger Glover, que deixou tudo polido, com uma mixagem limpa e uma abordagem mais comercial, em sintonia com o Hard Rock mais acessível que dominava a cena no final dos anos 80 (até a explosão do Grunge). Só que tudo ficou muito sem alma, resultando em um som ainda mais genérico. O repertório é horroroso, e as canções são completamente medíocres. Enfim, é mais um trabalho tenebroso deles. 

Melhores Faixas: (.....que bosta....) 
Piores Faixas: Fire In The Basement, King Of Dreams, Truth Hurts, Breakfast In Bed

The Battle Rages On... – Deep Purple





















NOTA: 1,2/10


Mais um intervalo de três anos se passou, e a banda lança seu 14º álbum, o The Battle Rages On.... Após o horroroso Slaves And Masters, o vocalista Joe Lynn Turner foi demitido devido a conflitos internos e à insatisfação de alguns membros da banda, especialmente Jon Lord e Ian Paice. A gravadora RCA e os fãs também pressionavam por um retorno à formação clássica da Mark II. Ian Gillan foi então readmitido, mas a relação com Ritchie Blackmore já estava desgastada. O guitarrista queria manter a sonoridade mais melódica e acessível do álbum anterior, enquanto Gillan desejava resgatar a energia crua do Hard Rock antigo. A produção foi feita por Thom Panunzio e Roger Glover, que trazem uma pegada mais agressiva, com guitarras mais proeminentes, além dos sonolentos teclados do Jon Lord e um trabalho vocal intenso de Gillan, mas tudo continuou sendo massivo. O repertório, como sempre, é horroroso e com canções sem graça. No geral, é outro disco ruim e exaustivo. 

Melhores Faixas (............) 
Piores Faixas: A Twist In The Tale, Time To Kill, Lick It Up, Solitaire

Purpendicular – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Mais um tempo se passou, e a banda lança mais um trabalho novo, intitulado Purpendicular. Após o The Battle Rages On..., Ritchie Blackmore deixou a banda definitivamente. Sua saída encerrou um ciclo que havia começado nos anos 60 e se estendido, com algumas pausas, até os anos 90. Durante a turnê, Blackmore foi substituído temporariamente por Joe Satriani, mas, por questões contratuais, ele não pôde permanecer na banda. O Deep Purple então recrutou Steve Morse, conhecido por seu trabalho com Dixie Dregs e Kansas. A produção foi feita pela banda como um todo, com uma sonoridade moderna para a época, e tentaram manter a pegada mais clássica deles. Steve Morse trouxe uma abordagem mais técnica na guitarra, o que resultou em solos mais variados. Já Ian Gillan está mais à vontade cantando, mas nada se salva. O repertório é pavoroso e com mais canções esquecíveis. No final, mesmo com essas mudanças, continuou uma porcaria. 

Melhores Faixas: (.............) 
Piores Faixas: The Purpendicular Waltz, The Aviator, Sometimes I Feel Like Screaming, Rosa's Cantina, Loosen My Strings

Abandon – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Dois anos se passaram, e o Deep Purple lança seu 16º álbum, o Abandon (podiam ter seguido esse título à risca, né?). Após o Purpendicular, eles decidiram trazer uma abordagem diferente, já que seu antecessor trazia diversidade e experimentação, enquanto este projeto seria mais pesado e direto, com uma sonoridade densa e um clima mais sombrio. O título do álbum faz um jogo de palavras com “A Band On” (uma banda em ação), sugerindo que o Deep Purple estava mais forte do que nunca (só não sei aonde). A produção foi conduzida novamente pela própria banda, que trouxe um tom mais cru e pesado ao disco, com guitarras distorcidas em evidência. A bateria de Ian Paice soa seca e impactante, enquanto os teclados de Jon Lord trazem atmosferas sombrias, só que tudo parece um cover de luxo pavoroso do Black Sabbath misturado com Soundgarden. O repertório é deprimente, com canções medíocres. Enfim, é um trabalho horroroso e que não funcionou. 

Melhores Faixas (........é cada uma viu.......) 
Piores Faixas: She Was, Any Fule Kno That, Watching The Sky, Evil Louie

Bananas – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Se passou bastante tempo até que, em 2003, o Deep Purple lança outro disco intitulado Bananas. Após o Abandon, a banda teve algumas mudanças. O guitarrista Steve Morse já estava consolidado no grupo, mas a maior mudança veio em 2002, quando Jon Lord, o tecladista e um dos fundadores da banda, anunciou sua saída definitiva. Lord foi substituído por Don Airey, conhecido por seu trabalho com Rainbow, Ozzy Osbourne e outros grandes nomes do Rock. A produção foi conduzida por Michael Bradford, que colocou um som mais polido e dinâmico, tentando ter uma abordagem mais contemporânea, com ênfase na clareza dos instrumentos. Com uma sonoridade que vai desde Hard Rock, com momentos mais experimentais, até influências da música Pop e Blues, só que tudo é muito arrastado e completamente sem alma. O repertório, como sempre, é horroroso e com canções tão cativantes quanto um cacto seco. No fim, esse disco é tenebroso e é esquecido pelos fãs. 

Melhores Faixas: (.....................) 
Piores Faixas: Doing It Tonight, Bananas, Walk On, Haunted, I Got Your Number

Rapture Of The Deep – Deep Purple





















NOTA: 1,5/10


Dois anos se passaram, e a banda lança outro disco, o Rapture Of The Deep, que tentou trazer coisas novas. Após o Bananas, eles decidiram buscar um equilíbrio entre o peso e a modernidade, mantendo uma identidade mais coesa do que no disco anterior. Este álbum trouxe uma pegada mais sombria e introspectiva, com letras que exploram temas profundos e um som que remete um pouco mais ao Rock progressivo. A produção foi feita novamente por Michael Bradford, que trouxe uma sonoridade bem balanceada, com guitarras encorpadas, teclados bem distribuídos e uma ênfase maior na atmosfera das músicas. E, como sempre, apesar de tudo estar bem tocado, ainda continuou com um som que parece uma concha de retalhos e com arranjos que são totalmente repetitivos. O repertório é horroroso, e as canções tentam ser profundas, só que o máximo de profundidade deve ter sido furar um cano de uma vizinha chata. Mas enfim, é outro disco chato e tenebroso. 

Melhores Faixas: (..................) 
Piores Faixas: Clearly Quite Absurd, Wrong Man, Back To Back, Kiss Tomorrow Goodbye

Now What?! – Deep Purple





















NOTA: 1/10


Em 2013, o Deep Purple retorna lançando outro disco, Now What?!, que não trazia novidades. Após o Rapture Of The Deep, a banda manteve uma agenda intensa de turnês, mas os fãs começaram a questionar se haveria um novo trabalho. Mas uma coisa afetou a todos: Jon Lord faleceu em 2012, vítima de câncer. Apesar de Don Airey já ter assumido os teclados desde Bananas, a morte de Lord teve um impacto emocional profundo na banda e na sonoridade do novo álbum. A produção foi conduzida por Bob Ezrin, que deu meio que um acabamento refinado e cinematográfico, tendo uma pegada de Rock progressivo lembrando a banda lá no início, só que ainda tendo bastante Hard Rock, tudo isso misturando faixas longas e com aquelas melodias envolventes e aquelas atmosferas tentando ser épicas, mas continua trazendo aquele som chatíssimo. O repertório é pavoroso, com canções que são um verdadeiro tédio. No fim, é um trabalho horroroso e muito cansativo. 

Melhores Faixas: (........................................) 
Piores Faixas: Bodyline, Out Of Hand, Après Vous, Vincent Price, Uncommon Man


                                          Então é isso, um abraço e flw!!!        

Analisando Discografias - ††† (Croses)

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