Infinite – Deep Purple
NOTA: 1/10
Três anos se passaram, e o Deep Purple lançou seu 20º álbum de estúdio, o Infinite. Após o Now What?!, a banda começou a trabalhar no que viria a ser esse novo trabalho. Em entrevistas, os membros sugeriram que esse poderia ser seu último álbum de estúdio, o que aumentou as expectativas, até porque foi lançado durante a turnê de "despedida" deles. Com a produção conduzida por Bob Ezrin, o álbum adotou uma abordagem de gravação ao vivo, tentando capturar a essência das performances do Deep Purple no estúdio. A banda tocou junta na maior parte do álbum, dando um senso de espontaneidade às músicas. Foi uma estratégia ousada, até mesmo para Ian Gillan, que, mesmo com sua idade avançada, entregou o máximo de si. No entanto, as coisas ficaram bastante arrastadas, com um som progressivo misturado com Hard Rock que não funcionou. O repertório é fraco, com canções chatíssimas. No fim, é um trabalho muito sem graça e, infelizmente, não era o último.
Melhores Faixas: (................)
Piores Faixas: The Surprising, Hip Boots, Roadhouse Blues, Time For Bedlam
Whoosh! – Deep Purple
NOTA: 1,3/10
Melhores Faixas (..............)
Piores Faixas: No Need To Shout, Nothing At All, Man Alive, The Power Of The Moon, No Need To Shout
Turning To Crime – Deep Purple
NOTA: 1/10
No ano seguinte, a banda lançou outro disco (meu Deus, que tortura!!!), dessa vez inteiramente de covers: Turning to Crime. Após o Whoosh!, como todos tinham percebido que o Deep Purple não iria encerrar suas atividades, a pandemia da COVID-19 interrompeu as turnês mundiais e forçou os músicos a ficarem isolados. Sem poder se apresentar ao vivo, eles decidiram gravar outro álbum. Mas, em vez de compor material inédito, optaram por algo inusitado: fazer um álbum de covers. A produção, feita como sempre por Bob Ezrin, trouxe aquele som limpo e equilibrado, isso porque a maior parte do álbum foi gravada à distância devido à pandemia. Cada membro da banda registrou suas partes separadamente, criando uma verdadeira concha de retalhos ao misturar Blues com Hard Rock e temos uma sonoridade tediosa garantida. O repertório tem várias canções interessantes, só que as reinterpretações são um horror. Enfim, não há o que dizer além de que é um trabalho tenebroso.
Melhores Faixas: (.......zzzzzzzzzzzz.......)
Piores Faixas: The Battle Of New Orleans, Oh Well, Let The Good Times Roll, Caught In The Act
= 1 – Deep Purple
NOTA: 1,2/10
Então, em 2024, o Deep Purple lançou seu último álbum até o momento, intitulado = 1 (título bosta). Após o Turning to Crime, o guitarrista de longa data Steve Morse deixou a banda em 2022 para cuidar de sua esposa doente, abrindo espaço para Simon McBride assumir as guitarras. Essa transição marcou o início de uma nova fase para a banda, encerrando o ciclo do Mark VIII e iniciando o Mark IX (que provavelmente será o último). Produzido por Bob Ezrin, o álbum trouxe uma sonoridade um pouco mais pesada, mas com uma abordagem mais moderna e um som mais refinado. Traz aquelas influências do Hard Rock, mas com um pouco daquele lado progressivo, ainda assim, tudo continua sem emoção e com um encadeamento rítmico totalmente insípido. O repertório é muito ruim, e as canções são totalmente sem graça e medíocres. Enfim, é outro trabalho que define muito bem a banda: insuportável.
Melhores Faixas: (.....até que enfim.....)
Piores Faixas: I’m Saying Nothin', Pictures Of You, Portable Door, Now You're Talkin',