Time To Be Free – Andre Matos
NOTA: 8,8/10
Em 2007, Andre Matos lança seu 1º álbum solo, o Time To Be Free, que seguia sua fórmula de sempre. Após sua saída do Shaman, junto com os irmãos Mariutti, decidiu fazer algo bem mais independente, formando assim uma banda que também contaria com o tecladista Fabio Ribeiro e o baterista Eloy Casagrande, que na época era só um garoto prodígio. O projeto era ambicioso: consolidar uma carreira solo, mas mantendo as raízes do Power Metal, progressivo e sinfônico que marcaram sua história. A produção foi conduzida por Roy Z, que colocou uma sonoridade totalmente refinada e poderosa, com instrumentação extremamente nítida, guitarras com timbre poderoso e ao mesmo tempo melódico, baixos e teclados equilibrados, bateria do Eloy totalmente técnica para um moleque de 16 anos e, claro, a vocalização profunda do Andre. O repertório é muito legal, e as canções são bem imersivas e épicas. No fim, é um belo disco e mostra por que ele é um grande vocalista.
Melhores Faixas: Rescue, Rio
Vale a Pena Ouvir: Letting Go, Looking Back, A New Moonlight, Face The End
Mentalize – Andre Matos
NOTA: 3/10
Melhores Faixas: Back To You, Shift The Night Away, The Myriad
Piores Faixas: Power Stream, Someone Else, When The Sun Cried Out, I Will Return
The Turn Of The Lights – Andre Matos
NOTA: 4,3/10
Em 2012, foi lançado aquele que seria o último álbum da carreira solo do Andre Matos, o The Turn of the Lights. Após o Mentalize, pensando em não repetir os erros, ele optou por mergulhar em projetos que falassem diretamente de seu momento pessoal. Além disso, naquele período, a cena do Heavy Metal no Brasil passava por mudanças: o Power Metal tradicional já não era mais o centro das atenções, fora que Eloy Casagrande e Luis Mariutti saíram, dando lugar a Rodrigo Silveira e Bruno Ladislau. A produção foi conduzida por Adriano Daga e Brendan Duffey, trazendo uma sonoridade mais crua e mais pesada, tentando remeter um pouco aos tempos do Andre no Shaman. Só que tudo é muito sem graça, com um encadeamento rítmico totalmente insípido, refletindo em um repertório ruim, com canções fraquíssimas e poucas se salvando. No geral, é um disco fraco e que se tornou uma despedida abaixo das expectativas.
Melhores Faixas: Light-Years, Stop!
Piores Faixas: On Your Own, The Turn Of The Lights, Oversoul, Gaza