sábado, 26 de abril de 2025

Analisando Discografias - Viper: Parte 2

                 

Evolution – Viper





















NOTA: 3/10


Indo para o ano de 1992, o Viper lança seu 3º álbum, o Evolution, que trouxe várias mudanças. Após o Theatre of Fate, Andre Matos decidiu sair da banda por divergências musicais e também para focar na sua faculdade de Música. Então, Pit Passarell assumiu como vocalista, além de tocar baixo, e também houve a entrada do baterista Renato Graccia. A produção foi conduzida por Charlie Bauerfeind, que futuramente trabalharia com gigantes como Blind Guardian e Helloween. Com uma sonoridade totalmente crua e direta, com guitarras mais agressivas e os vocais do Pit sendo muito mais rasgados, além de claras influências de Thrash Metal em um som que antes era puxado para o Power Metal, saindo daquela fórmula neoclássica. Só que tudo é muito sem graça e não consegue se encaixar em nenhuma harmonia. O repertório é muito ruim, tendo canções fraquíssimas, com poucas conseguindo se salvar. Enfim, é um disco muito ruim e, a partir daí, foi só ladeira abaixo. 

Melhores Faixas: Dead Light, Pictures Of Hate, Wasted 
Piores Faixas: Coming From The Inside, Rebel Maniac, Dance Of Madness, Still The Same

All My Life – Viper





















NOTA: 2,5/10


Passou-se uma década e o Viper lança mais um disco, o All My Life, que voltava às suas origens. Após o Evolution, eles lançaram dois álbuns totalmente descaracterizados, fazendo-os parecer uma banda genérica: Coma Rage (1995), de Crossover Thrash, e Tem Pra Todo Mundo (1996), que foi para o lado do Pop Rock, e obviamente foram grandes fiascos. Depois de um longo hiato, eles retornaram em 2007, de volta às raízes, com a formação contando agora com o vocalista Ricardo Bocci e Val Santos na guitarra, e o restante era o mesmo de sempre. A produção foi conduzida por André Cortada e Marcos Yukio, que deixaram tudo limpo, criando uma sonoridade totalmente voltada para o Power Metal com Heavy Metal tradicional. Porém, muitos dos riffs são extremamente repetitivos e as linhas vocais do Bocci chegam a ser muito forçadas. O repertório é muito ruim, com canções medíocres e poucas realmente legais. No geral, é outro disco péssimo e tedioso. 

Melhores Faixas: Soldier Boy, Miracle 
Piores Faixas: Cross The Line, Not That Easy, Dreamer

Timeless – Viper






















NOTA: 3/10


Então, depois de 16 anos, o Viper lançou seu último álbum até o momento, o Timeless. Após o All My Life, a banda novamente entrou em um período de pouca atividade criativa. O foco voltou-se para shows comemorativos, como por exemplo a turnê com a formação clássica tocando os dois primeiros álbuns. Com isso, Ricardo Bocci acabou saindo e entrou o ótimo vocalista Leandro Caçoilo, que tem uma abordagem exatamente igual à do Andre no auge da sua juventude. A produção ficou a cargo do Mauricio Cersosimo, que deixou um equilíbrio sonoro muito bom: remete à energia dos anos 80, mas com uma produção contemporânea que realça cada instrumento de maneira vívida. Infelizmente, muita coisa ficou manjada demais, fazendo soar como a mesma coisa de sempre, só que com um vocalista muito melhor. O repertório é bem ruinzinho, com canções medíocres. É uma pena que, depois disso, o baixista Pit Passarell tenha vindo a falecer, deixando um último trabalho muito fraco. 

Melhores Faixas: Angel Heart, Freedom Of Speech 
Vale a Pena Ouvir: Light In The Dark, Under The Sun, Thais, The Android

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