domingo, 27 de abril de 2025

Analisando Discografias - Edu Falaschi: Parte 2

                 

Moonlight – Edu Falaschi





















NOTA: 3/10


Fo só em 2016, Edu Falaschi lançava de vez seu 1º álbum solo intitulado Moonlight. Após o Almah ter se tornado uma banda à parte, Edu teve que lidar com seus problemas vocais pós-saída do Angra e com a recuperação de sua saúde. Quando enfim se sentiu pronto para voltar a explorar o passado com respeito e maturidade, ele fez um álbum que não seria de inéditas, mas sim uma revisitação de canções de maneira completamente acústica e reimaginada. A produção foi feita por ele mesmo ao lado do Tiago Mineiro, que deu uma abordagem limpa e luxuosa, com camadas de violoncelos, violinos, pianos e percussão leve, criando uma espécie de ambientação intimista. O que mais acontece aqui é o foco no lado mais acústico e na vocalização emocional do Edu, fazendo tudo ficar bem arrastado. O repertório é repleto de covers, sendo a maioria do Angra, com alguns bons e outros fraquinhos. Enfim, é um disco bem ruim e que serviu, mas mais como um teste. 

Melhores Faixas: Breathe, Nova Era, Bleeding Heart 
Piores Faixas: Rebirth, Spread Your Fire, Angels And Demons, Heroes Of Sand

Vera Cruz – Edu Falaschi




















NOTA: 7,2/10


Apenas em 2021 ele lançou mais um trabalho relevante, o Vera Cruz, que tinha um conceito por trás. Após o Moonlight, ele chegou a lançar outro disco, o Ballads, e, após perceber que conseguiu reconquistar a confiança dos fãs, decidiu fazer um álbum conceitual nos moldes do Temple of Shadows, misturando Power Metal, elementos brasileiros e uma narrativa histórica. A história conta uma aventura entre Brasil e Portugal na época do descobrimento do Brasil (claramente inspirada em Holy Land). A produção foi conduzida pelo próprio Edu junto com Roberto Barros, que deixaram tudo grandioso, mas ao mesmo tempo orgânico, soando como um álbum de Metal épico, cheio de camadas de orquestração, corais e arranjos cinematográficos. Só que, é claro, há muitos momentos de arranjos arrastados e riffs repetitivos. O repertório começa mal, mas depois melhora com algumas canções boas. No fim, é um disco bom, mas não chega a ser um novo clássico do Metal nacional. 

Melhores Faixas: Crosses, Face Of The Storm (participação do Max Cavalera), Mirror Of Delusion, Rainha Do Luar (participação da Elba Ramalho) 
Piores Faixas: The Ancestry, Land Ahoy, Sea Of Uncertainties

Eldorado – Edu Falaschi




















NOTA: 2,6/10


Então, em 2023, ele lançou seu último trabalho até o momento, intitulado Eldorado. Após o Vera Cruz, Edu decidiu expandir seu universo musical e narrativo, agora mergulhado na América Latina pré-colombiana. Com a confiança renovada, a base de fãs fortalecida e uma equipe extremamente coesa, ele decidiu acrescentar ritmos tribais e latino-americanos para combinar com o novo cenário da história. A produção foi feita novamente por ele mesmo, que trouxe uma sonoridade orgânica e cheia de texturas tribais, para refletir essa ambientação. Instrumentos étnicos, como flautas andinas, tambores indígenas e charangos, foram integrados aos arranjos de forma natural, sem comprometer o peso do Metal. Só que o grande problema foi na orquestração, em momentos que são mal encadeados, deixando tudo muito tedioso. Isso reflete em um repertório fraquíssimo, com canções medíocres, e apenas poucas se salvando. No fim, é mais um trabalho ruim e inconsistente. 

Melhores Faixas: Reign Of Bones, Wings Of Light 
Piores Faixas: Sacrifice, Q'EQU'M, Señores Del Mar (Wield The Sword), In Sorrow

Analisando Discografias - Interpol

                    Turn On The Bright Lights – Interpol NOTA: 10/10 Aí, lá pro final de 1980, foi lançada a trilha sonora do filme Flash Go...