Moonlight – Edu Falaschi
NOTA: 3/10
Fo só em 2016, Edu Falaschi lançava de vez seu 1º álbum solo intitulado Moonlight. Após o Almah ter se tornado uma banda à parte, Edu teve que lidar com seus problemas vocais pós-saída do Angra e com a recuperação de sua saúde. Quando enfim se sentiu pronto para voltar a explorar o passado com respeito e maturidade, ele fez um álbum que não seria de inéditas, mas sim uma revisitação de canções de maneira completamente acústica e reimaginada. A produção foi feita por ele mesmo ao lado do Tiago Mineiro, que deu uma abordagem limpa e luxuosa, com camadas de violoncelos, violinos, pianos e percussão leve, criando uma espécie de ambientação intimista. O que mais acontece aqui é o foco no lado mais acústico e na vocalização emocional do Edu, fazendo tudo ficar bem arrastado. O repertório é repleto de covers, sendo a maioria do Angra, com alguns bons e outros fraquinhos. Enfim, é um disco bem ruim e que serviu, mas mais como um teste.
Melhores Faixas: Breathe, Nova Era, Bleeding Heart
Piores Faixas: Rebirth, Spread Your Fire, Angels And Demons, Heroes Of Sand
Vera Cruz – Edu Falaschi
NOTA: 7,2/10
Melhores Faixas: Crosses, Face Of The Storm (participação do Max Cavalera), Mirror Of Delusion, Rainha Do Luar (participação da Elba Ramalho)
Piores Faixas: The Ancestry, Land Ahoy, Sea Of Uncertainties
Eldorado – Edu Falaschi
NOTA: 2,6/10
Então, em 2023, ele lançou seu último trabalho até o momento, intitulado Eldorado. Após o Vera Cruz, Edu decidiu expandir seu universo musical e narrativo, agora mergulhado na América Latina pré-colombiana. Com a confiança renovada, a base de fãs fortalecida e uma equipe extremamente coesa, ele decidiu acrescentar ritmos tribais e latino-americanos para combinar com o novo cenário da história. A produção foi feita novamente por ele mesmo, que trouxe uma sonoridade orgânica e cheia de texturas tribais, para refletir essa ambientação. Instrumentos étnicos, como flautas andinas, tambores indígenas e charangos, foram integrados aos arranjos de forma natural, sem comprometer o peso do Metal. Só que o grande problema foi na orquestração, em momentos que são mal encadeados, deixando tudo muito tedioso. Isso reflete em um repertório fraquíssimo, com canções medíocres, e apenas poucas se salvando. No fim, é mais um trabalho ruim e inconsistente.
Melhores Faixas: Reign Of Bones, Wings Of Light
Piores Faixas: Sacrifice, Q'EQU'M, Señores Del Mar (Wield The Sword), In Sorrow