sexta-feira, 23 de maio de 2025

Analisando Discografias - Foo Fighters: Parte 1

                 

The Colour And The Shape – Foo Fighters





















NOTA: 9,9/10


Indo para o ano de 1997, o Foo Fighters lançava seu magnífico 2º álbum, o The Colour and the Shape. Após o disco de estreia autointitulado, que Dave Grohl gravou praticamente sozinho, ele decidiu transformar o projeto em uma banda de verdade. Recrutou o baixista Nate Mendel, que era do Sunny Day Real Estate, o guitarrista Pat Smear e o baterista William Goldsmith, apesar de este aparecer apenas ocasionalmente, muito por conta de o próprio Grohl continuar tocando bateria. A produção foi conduzida pelo renomado Gil Norton, que foi chamado para dar ao som da banda mais sofisticação, precisão e dinâmica, moldando aquela sonoridade que viria a ser conhecida como Post-Grunge, com influências marcantes do Rock alternativo e do Hard Rock. O repertório é sensacional, e as canções são todas muito profundas, variando entre o lado melódico e o energético. No final, é um baita disco e um dos melhores trabalhos da banda. 

Melhores Faixas: Everlong, My Hero, Monkey Wrench, New Way Home, Hey, Johnny Park!
Vale a Pena Ouvir: See You, Up In Arms, Enough Space

There Is Nothing Left To Lose – Foo Fighters





















NOTA: 9,5/10


Quase chegando ao final do ano de 1999, a banda lançou seu 3º álbum, o There Is Nothing Left to Lose. Após o The Colour and the Shape, o Foo Fighters passou por mais uma reestruturação interna. A saída do guitarrista Pat Smear durante a turnê foi seguida pela entrada do Franz Stahl, que também acabou sendo demitido. Mais importante ainda foi a saída definitiva do baterista William Goldsmith, já desgastado desde as gravações do álbum anterior. Em seu lugar, entrou o baterista de turnê da Alanis Morissette, Taylor Hawkins. A produção foi conduzida pela própria banda junto com o engenheiro Adam Kasper. Gravado de forma caseira, sem pressão da gravadora e com liberdade criativa plena, o álbum capturou uma sonoridade mais limpa, relaxada e melódica, mantendo as influências do Post-Grunge, mas também mergulhando no Hard Rock e no Power Pop. O repertório é muito legal, e as canções são bem mais dinâmicas. Em suma, é um trabalho incrível e mais complexo. 

Melhores Faixas: Learn To Fly, Breakout, Next Year, Aurora, Generator 
Vale a Pena Ouvir: Ain't It The Life, Gimme Stitches, Headwires

One By One – Foo Fighters





















NOTA: 8,8/10


No ano de 2002, o Foo Fighters voltou lançando mais um disco, o injustiçado One by One. Após o There Is Nothing Left to Lose, a banda acabou oficializando durante a turnê a entrada de um novo guitarrista, Chris Shiflett. Contudo, os bastidores estavam longe de harmoniosos. Durante as primeiras sessões de gravação em 2001, em Los Angeles, o processo foi turbulento e todo o material acabou sendo descartado. Paralelamente, Dave Grohl foi convidado por Josh Homme para tocar bateria no Queens of the Stone Age, e parecia que a banda ia acabar. Porém, Grohl voltou com novo entusiasmo, e eles decidiram regravar o álbum inteiro em apenas duas semanas. A produção foi praticamente a mesma, mas com a ajuda do Nick Raskulinecz, e eles buscaram uma sonoridade mais crua, energética e até mesmo mais densa. O repertório é muito bom, com canções que vão desde faixas pesadas até outras mais leves. Enfim, é um disco interessante, porém muito subestimado. 

Melhores Faixas: Times Like These, Tired Of You (tem participação do Brian May do Queen), Overdrive, Halo 
Vale a Pena Ouvir: All My Life, Come Back, Low

In Your Honor – Foo Fighters





















NOTA: 7,2/10


Se passaram três anos, o Foo Fighters lançava seu 5º álbum de estúdio, o In Your Honor. Após o One by One, a banda estava mais madura e confiante, com um desejo crescente de explorar diferentes facetas do som. Dave Grohl queria expandir o alcance da banda para capturar tanto o peso e a energia quanto seu lado mais melódico, introspectivo e até acústico. Essa ambição levou a uma ideia ousada: lançar um álbum duplo, com um disco exclusivamente elétrico e outro inteiramente acústico. A produção foi conduzida novamente por Nick Raskulinecz junto à banda, que tentou equilibrar o Foo Fighters mais energético e pesado com arranjos acústicos e mais delicados. Eles fizeram o máximo para deixar tudo bem ajustado, porém muita coisa não funciona, tornando o resultado bastante parcial. O repertório é bom, com canções legais, mas outras mais fracas em ambos os lados. No geral, é um trabalho interessante, porém exageradamente extenso. 

Melhores Faixas: Best Of You, DOA, End Over End, Virginia Moon, No Way Back, Friend Of A Friend 
Piores Faixas: Another Round, In Your Honor, The Deepest Blues Are Black, Cold Day In The Sun, What If I Do?

             Bom é isso e flw!!!    

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