I.D. – The Wailers Band
NOTA: 2,5/10
Naquele mesmo período, em 1989, o The Wailers Band lançava seu 1º trabalho já sem Bob Marley: I.D. Após a morte do cantor em 1981, os membros remanescentes do The Wailers enfrentaram a difícil tarefa de preservar o legado do reggae enquanto buscavam uma identidade própria. Ao longo da década de 80, a banda lançou projetos que os distanciavam da figura monumental do Bob, explorando novas temáticas, arranjos e vozes, principalmente sob a liderança de Aston “Family Man” Barrett e Junior Marvin. Produzido por eles mesmos, o álbum teve um forte uso de sintetizadores, baterias eletrônicas e mixagens mais limpas. Apesar dessas atualizações sonoras, o grupo manteve a assinatura rítmica do Reggae clássico, porém tudo ficou bastante abafado, com uma sonoridade altamente repetitiva e sem coesão rítmica. O repertório é fraco, e as canções são, em sua maioria, terríveis; poucas se salvam. No fim, é um disco chato e sem consistência.
Melhores Faixas: Rice And Peas, One One CoCo
Piores Faixas: Irie, Life Goes On, Reggae Love, Have Faith In Jah
Majestic Warriors – The Wailers Band
NOTA: 3/10
Melhores Faixas: My Friend, Showdown, Rock On, Be Strong
Piores Faixas: Could You Be Loved, Out Of Exile, Sweet Cry Freedom, Live And Love
Jah Message – The Wailers Band
NOTA: 2,4/10
E aí chegamos a mais um trabalho deles, para não dizer o último, intitulado Jah Message. Após o Majestic Warriors, a banda, percebendo que não conseguia repetir uma fórmula coesa como nos tempos com Bob Marley, decidiu fazer um projeto que transmitisse uma mensagem mais direta da filosofia Rastafari para o mundo, abordando temas que reafirmam os valores de justiça, unidade, espiritualidade e amor universal por meio da música. Com produção feita em sua maioria por Aston “Family Man” Barrett e Junior Marvin, eles optaram por uma sonoridade mais introspectiva, espiritual e meditativa. Assim, decidiram seguir a fórmula tradicional do Roots com algumas pequenas influências de Dub, mas tudo ficou bastante confuso, tedioso e com uma instrumentação muito baixa. O repertório é terrível, as canções são péssimas, embora haja uma ou outra interessante. Enfim, é um disco fraco, e apesar de existirem outros lançamentos mais recentes, eles não têm nada a ver com a banda.
Melhores Faixas: Kick The Habit, Rastaman Sound
Piores Faixas: My Redemption, Rasta, Many Roads To Zion, Heroes (Marcus Garvey), Wrong Tree