Stranger In This Town – Richie Sambora
NOTA: 1,6/10
No ano de 1991, foi a vez de Richie Sambora mergulhar em sua carreira solo com Stranger In This Town. Após o lançamento do New Jersey, devido às extensas turnês e a uma agenda exaustiva, a banda tirou uma pausa. Foi nesse período que Sambora buscou espaço para se expressar de forma mais pessoal e introspectiva. Ele decidiu explorar um território musical mais bluesy e intimista, distanciando-se um pouco do Hard Rock farofento do Bon Jovi. Com produção conduzida pelo próprio guitarrista junto com Neil Dorfsman, a sonoridade é mais orgânica e madura, dominada por linhas de guitarra melódicas e solos inspirados, teclados atmosféricos e uma abordagem voltada ao Blues Rock e Hard Rock mais clássico. Há uso de reverbs e sintetizadores, mas tudo soa muito arrastado e completamente sem alma. O repertório é horrível, e as canções são todas péssimas e descartáveis. Enfim, é um disco fraco e totalmente esquecível.
Melhores Faixas: (...................)
Piores Faixas: Mr. Bluesman (autoexplicativo, porque Eric Clapton se arrependeu de participar disso daqui), Ballad Of Youth, Father Time Rest In Peace
Undiscovered Soul – Richie Sambora
NOTA: 2,6/10
Melhores Faixas: All That Really Matters, Harlem Rain
Piores Faixas: In It For Love, Who I Am, If God Was A Woman, Downside Of Love
Aftermath Of The Lowdown – Richie Sambora
NOTA: 2/10
Foi só em 2012 que ele retornou, lançando seu último álbum até então (e que seja definitivo), o Aftermath of the Lowdown. Após o Undiscovered Soul, mesmo com o sucesso que o Bon Jovi conquistou ao atrair um novo público, Richie Sambora enfrentava problemas com álcool, o divórcio com Heather Locklear e afastamentos temporários da banda. Com esse projeto, ele apostou em uma sonoridade mais contemporânea, com atitude de Rock alternativo, riffs crus e letras confessionais. A produção foi feita por Luke Ebbin, que já havia trabalhado com o Bon Jovi, e assumiu uma direção muito mais crua e orgânica. Ou seja, sem muito polimento, com guitarras distorcidas, vocais rasgados e arranjos que soam viscerais. O problema é que a mixagem na maioria das vezes, parece abafada e, como sempre, tudo ficou bem arrastado. O repertório é horrível, e as canções são bem medíocres, com apenas uma que se salva. No fim, é um disco péssimo e sem profundidade.
Melhores Faixas: Every Road Leads Home To You
Piores Faixas: Weathering The Storm, I'll Always Walk Beside You, World, Sugar Daddy