sexta-feira, 11 de julho de 2025

Analisando Discografias - Chronic Future: Parte 1

                   

Chronic Future – Chronic Future





















NOTA: 7,8/10


Em 1996, foi lançado o álbum de estreia autointitulado do Chronic Future, de forma típica. Formada um ano antes em Scottsdale, no Arizona, pelo vocalista Mike Busse, guitarrista Ben Collins, baixista Brandon Lee e baterista Barry Collins, a banda decidiu gravar um álbum quando seus integrantes tinham entre 13 e 14 anos, ou seja, ainda tavam na puberdade. Mesmo assim, fizeram um trabalho, com letras críticas, instrumentação sólida e postura de uma banda veterana. A produção, feita por Jay Lean, é bem crua e conta com uma mixagem que, em certos momentos, não é muito bem-feita, com os vocais se sobrepondo aos instrumentos, mas seguindo uma estética Lo-fi que ajuda a criar uma sensação de autenticidade e urgência, influenciada fortemente pelo Rap Rock de bandas como Rage Against the Machine e Biohazard. O repertório é bem interessante, com canções consistentes e críticas. No fim, é um disco legal, mesmo que o lado juvenil da banda incomode. 

Melhores Faixas: Miles To Go Before We Sleep, Ode To The Pigs 
Vale a Pena Ouvir: Surreal, Obstruction, Drunk Babysitter, Power, D.A.R.E

4 Elements – Chronic Future





















NOTA: 4/10


Entra no novo século, eles retornam lançando seu 2º álbum, o 4 Elements, que foi mais ambicioso. Após o álbum de estreia, que chamou atenção pelo talento precoce e pela fusão energética entre Rap e Rock, a banda amadureceu consideravelmente. Já não eram mais pré-adolescentes experimentando com música, agora estavam na adolescência tardia e com evolução técnica. Com isso, decidiram fazer um álbum mais conceitual, representada pela ideia dos "quatro elementos" (terra, água, fogo e ar), aplicados mais como metáfora. A produção, feita pela própria banda e novamente de forma caseira, traz o som das guitarras mais limpo, a bateria com mais presença e os vocais tanto os raps do Mike Busse quanto os refrães cantados por Ben Collins mais equilibrados, apesar de tudo soar muito repetitivo e parecer um pastiche de Limp Bizkit com Biohazard. O repertório é bem fraco, com algumas canções legais, mas a maioria genérica. Enfim, é um disco ruim e muito sem identidade. 

Melhores Faixas: Run For Shelter, Feel It Everyday, Time & Space, Jump To Live 
Piores Faixas: Live Again, Soul Anthem, 4 Elements, Come Correct, Ways To Sell You Out

                Então é isso, um abraço e flw!!!              

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