sexta-feira, 11 de julho de 2025

Analisando Discografias - Funeral For a Friend: Parte 2

                 

Welcome Home Armageddon – Funeral For A Friend





















NOTA: 5,8/10


Indo para 2011, foi lançado mais um álbum do Funeral For a Friend, o Welcome Home Armageddon. Após o Memory and Humanity, a banda sofreu uma baixa com a saída do baixista Gareth Davis, sendo substituído por Gavin Burrough. No entanto, com a saída do guitarrista Darran Smith, Gavin teve que trocar de instrumento, assumindo a guitarra, e quem ficou com o baixo foi Richard Boucher. Com todas essas mudanças, a banda partiu para a gravação de mais um trabalho. A produção ficou a cargo de Romesh Dodangoda, e o álbum segue por um caminho mais cru e agressivo, sem abandonar completamente as suas qualidades melódicas. O equilíbrio entre os vocais gritados e limpos está bem ponderado, e os arranjos de guitarra são mais técnicos, embora ainda repetitivos e com pouca concisão rítmica. O repertório é bastante irregular, começa até bem, mas depois decai com canções bastante descartáveis. No fim, trata-se de um trabalho mediano e com pouco domínio. 

Melhores Faixas: Old Hymns, Medicated, Man Alive, Welcome Home Armageddon 
Piores Faixas: Sixteen, Broken Foundation, Spinning Over The Island, Afterstate

Conduit – Funeral For A Friend





















NOTA: 8/10


Se passaram três anos e foi lançado mais um álbum da banda, intitulado Conduit. Após o Welcome Home Armageddon, o baterista e vocalista Ryan Richards deixou o grupo, alegando motivos pessoais e a vontade de se dedicar à família. Para substituí-lo, entrou Pat Lundy, um baterista técnico e veloz, mas sem as contribuições vocais de Richards. Com isso, Matthew Davies-Kreye se tornou o único vocalista do grupo, e sua abordagem passou a dominar completamente o disco. A produção foi praticamente a mesma, com uma abordagem minimalista: guitarras ríspidas, bateria acelerada e vocais intensos. A mixagem prioriza o impacto em vez da limpeza, sendo tudo muito orgânico. A produção também reflete uma estética ‘‘Do It Yourself’’ que a banda cultivava cada vez mais. Há pouca ou nenhuma tentativa de soar acessível, voltando à essência do Post-Hardcore. O repertório é muito bom, e as canções são bem pesadas e dinâmicas. Em suma, é um ótimo disco e que deu certo. 

Melhores Faixas: The Distance, Travelled, Conduit, Elements 
Vale a Pena Ouvir: Grey, High Castles, Spine

Chapter And Verse – Funeral For A Friend





















NOTA: 5,5/10


Então, há 10 anos, foi lançado o último álbum até o momento do Funeral For a Friend, o Chapter and Verse. Após o Conduit, que representou um mergulho profundo na estética Hardcore e um afastamento completo da veia melódica que marcou seus primeiros álbuns, a banda se manteve nessa linha combativa, ainda mais politizada e urgente. Esse trabalho veio como uma extensão natural dessa proposta, só que com um direcionamento ainda mais ideológico. A produção, conduzida por Lewis Johns, tem uma estética rústica e direta. Com isso, ele capturou performances orgânicas, com guitarras que soam quase Punk, bateria sem triggers e vocais sem grandes efeitos. Mas, apesar de apresentar algo interessante, tudo ficou muito contido e com um instrumental sem emoção. O repertório até começa bem, mas depois decai bastante. Enfim, é um disco mediano e, após isso, a banda acabou. No entanto, voltou em 2019, embora recentemente Matthew Davies tenha deixado o grupo. 

Melhores Faixas: Pencil Pusher, The Jade Tree Years Were My Best, Stand By Me For The Millionth Time 
Piores Faixas: You Should Be Ashamed Of Yourself, 1%, After All These Years...Like A Light Bulb Going Off In My Head


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