Welcome Home Armageddon – Funeral For A Friend
NOTA: 5,8/10
Indo para 2011, foi lançado mais um álbum do Funeral For a Friend, o Welcome Home Armageddon. Após o Memory and Humanity, a banda sofreu uma baixa com a saída do baixista Gareth Davis, sendo substituído por Gavin Burrough. No entanto, com a saída do guitarrista Darran Smith, Gavin teve que trocar de instrumento, assumindo a guitarra, e quem ficou com o baixo foi Richard Boucher. Com todas essas mudanças, a banda partiu para a gravação de mais um trabalho. A produção ficou a cargo de Romesh Dodangoda, e o álbum segue por um caminho mais cru e agressivo, sem abandonar completamente as suas qualidades melódicas. O equilíbrio entre os vocais gritados e limpos está bem ponderado, e os arranjos de guitarra são mais técnicos, embora ainda repetitivos e com pouca concisão rítmica. O repertório é bastante irregular, começa até bem, mas depois decai com canções bastante descartáveis. No fim, trata-se de um trabalho mediano e com pouco domínio.
Melhores Faixas: Old Hymns, Medicated, Man Alive, Welcome Home Armageddon
Piores Faixas: Sixteen, Broken Foundation, Spinning Over The Island, Afterstate
Conduit – Funeral For A Friend
NOTA: 8/10
Melhores Faixas: The Distance, Travelled, Conduit, Elements
Vale a Pena Ouvir: Grey, High Castles, Spine
Chapter And Verse – Funeral For A Friend
NOTA: 5,5/10
Então, há 10 anos, foi lançado o último álbum até o momento do Funeral For a Friend, o Chapter and Verse. Após o Conduit, que representou um mergulho profundo na estética Hardcore e um afastamento completo da veia melódica que marcou seus primeiros álbuns, a banda se manteve nessa linha combativa, ainda mais politizada e urgente. Esse trabalho veio como uma extensão natural dessa proposta, só que com um direcionamento ainda mais ideológico. A produção, conduzida por Lewis Johns, tem uma estética rústica e direta. Com isso, ele capturou performances orgânicas, com guitarras que soam quase Punk, bateria sem triggers e vocais sem grandes efeitos. Mas, apesar de apresentar algo interessante, tudo ficou muito contido e com um instrumental sem emoção. O repertório até começa bem, mas depois decai bastante. Enfim, é um disco mediano e, após isso, a banda acabou. No entanto, voltou em 2019, embora recentemente Matthew Davies tenha deixado o grupo.
Melhores Faixas: Pencil Pusher, The Jade Tree Years Were My Best, Stand By Me For The Millionth Time
Piores Faixas: You Should Be Ashamed Of Yourself, 1%, After All These Years...Like A Light Bulb Going Off In My Head