segunda-feira, 28 de julho de 2025

Analisando Discografias - New Found Glory: Parte 2

                 

Resurrection – New Found Glory





















NOTA: 1/10


(Ai meu deus eu mereço isso) Indo para 2014, o New Found Glory lançava mais um disco, o Resurrection. Após o Radiosurgery, o guitarrista Steve Klein foi demitido em dezembro de 2013 por razões pessoais e legais; o que se sabe é que foi por conta de acusações de pedofilia. Apesar disso, a banda optou por seguir adiante apenas como um quarteto, com Chad Gilbert assumindo toda a responsabilidade pelas guitarras no estúdio e em boa parte das composições. Além disso, eles assinaram com a Hopeless Records. A produção foi conduzida por eles mesmos junto com Paul Milner, resultando em um som mais cru, seco e frontal. As guitarras são mais ríspidas, os vocais mais crus, e a mixagem privilegia a intensidade e a clareza em vez de exagerar nos overdubs, só que, obviamente, tudo é bem manjado e com arranjos totalmente insípidos. O repertório é pavoroso, e as canções são, como sempre, bem chatas. No final, é mais um disco terrível da banda. 

Melhores Faixas (.......................................) 
Piores Faixas: Living Hell, Stubborn, Vicious Love, Resurrection, The Worst Person

Makes Me Sick – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Três anos se passaram, e foi lançado mais um álbum deles, intitulado Makes Me Sick. Após o Resurrection, a banda se viu novamente em pé, como um quarteto resiliente e determinado a manter sua identidade. Contudo, depois do lançamento da edição deluxe e de intensas turnês, os membros começaram a expressar a vontade de explorar novas possibilidades sonoras. Com isso, a produção feita por Aaron Sprinkle ficou mais colorida e polida, com sintetizadores, reverbs sutis e arranjos que quebram a fórmula direta do Pop Punk. A banda parece ter absorvido influências de nomes mais modernos, como Coldplay e Imagine Dragons. Isso torna o álbum visualmente mais “veranil”, quase com um espírito tropical e retrô, só que tudo ficou tão sem graça que eles soam como um cover horrível do Fall Out Boy. O repertório ficou péssimo, e as canções todas beiram o insuportável. No final, outro trabalho pavoroso e muito plastificado. 

Melhores Faixas: (.........zzzzzzzzzzzz........) 
Piores Faixas: Short and Sweet, Party On Apocalypse, Blurred Vision, Your Jokes Aren't Funny

Forever + Ever x Infinity – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Então, pulando para o ano de 2020, eles retornam com mais um disco, intitulado Forever + Ever x Infinity. Após o Makes Me Sick, que foi totalmente ignorado, e com os fãs debilóides achando uma completa porcaria, o NFG decidiu retornar à sua estética padrão. Chad Gilbert afirmou em entrevistas que a intenção era criar “o álbum mais New Found Glory que já fizeram”. Voltando com letras sobre amores jovens e uma energia Pop Punk tão vibrante quanto um cacto seco. A produção, conduzida por Steve Evetts, seguiu uma abordagem mais crua e visceral, com ênfase em guitarras poderosas, bateria intensa e os vocais entusiastas de Jordan Pundik. E assim, a ideia era basicamente seguir uma estética do Pop Punk com Power Pop, tentando criar um sentimento nostálgico, só que tudo isso fracassou miseravelmente, resultando em algo bem sem alma. O repertório, novamente, é horrível, e as canções são bem patéticas. Em suma, é outro trabalho terrível e genérico. 

Melhores Faixas: (............como é que os fãs aguentam?..............) 
Piores Faixas: Himalaya, More And More, Slipping Away, Scarier Than Jason Voorhees At A Campfire, Greatest Of All Time

December's Here – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Perto do fim do ano de 2021, foi lançado mais um trabalho do New Found Glory, o December's Here (cuja capa evidencia que é um álbum natalino). Após o Forever + Ever x Infinity, e sabendo que bandas Punk ocasionalmente lançam EPs temáticos de Natal como um aceno irônico ou nostálgico, fazer um álbum completo voltado para o clima das festas foi uma jogada incomum, especialmente vinda de uma banda tão conectada ao universo juvenil. A produção, feita pelo próprio guitarrista Chad Gilbert, tentou trazer uma estética mais aconchegante, mas com toda aquela energia característica da banda, equilibrando guitarras distorcidas com timbres mais limpos, campanários, teclados e efeitos que remetem ao clima invernal, deixando tudo mais melódico, só que tudo é bastante tedioso e chega a ser irritante. O repertório, apesar de original, ficou repleto de canções ridículas e terríveis. Enfim, se em um álbum tradicional eles já não iam bem, num de Natal que não seria. 

Melhores Faixas: (................................................) 
Piores Faixas: Our First Christmas, Snow, Somber Christmas, For Christmas Sake

Make The Most Of It – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Então chegamos em 2023, quando foi lançado o último álbum até o momento da banda, o Make The Most Of It. Após o December’s Here, Chad Gilbert foi diagnosticado com uma forma rara de câncer: feocromocitoma, um tumor que afetou sua glândula adrenal. A gravidade da situação, que incluiu cirurgias e internações intensas, fez a banda pausar as atividades e refletir profundamente sobre sua trajetória. Durante a recuperação de Chad, nasceu a ideia de um álbum acústico que celebrasse a vida, a amizade e a fragilidade do tempo. A produção foi feita pela própria banda e tem uma estética crua, despojada, mas muito bem cuidada. Os arranjos acústicos são limpos, cheios de camadas suaves, e há uma valorização enorme dos vocais do Jordan Pundik, que aqui aparecem mais emocionais, mas tudo é muito arrastado e sem imersão nenhuma. O repertório, tanto nas inéditas quanto nas releituras, é fraquíssimo. No fim, é mais um álbum péssimo e descartável. 

Melhores Faixas: (............) 
Piores Faixas: Kiss The Floor, Mouth To Mouth, Dream Born Again
  

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