domingo, 27 de julho de 2025

Analisando Discografias - New Found Glory: Parte 1

                 

Nothing Gold Can Stay – A New Found Glory





















NOTA: 1,2/10


No ano de 1999, foi lançado o álbum de estreia do New Found Glory, o Nothing Gold Can Stay. Formada dois anos antes em Coral Springs, na Flórida, a banda contava com o vocalista Jordan Pundik, os guitarristas Chad Gilbert e Steve Klein, o baixista Ian Grushka e, inicialmente, o baterista Joe Marino. Quem acabou permanecendo na formação foi Cyrus Bolooki. A banda era apenas um grupo de garotos da Flórida tocando em garagens e em circuitos independentes, até que conseguiram a chance de gravar seu 1º material. A produção, feita pela própria banda, é crua e despretensiosa. As guitarras são secas, os vocais às vezes desafinam, os backing vocals gritam mais do que harmonizam, mostrando aquela estética DIY. Porém, a sonoridade é bem manjada, juntando as fórmulas do Pop Punk com Hardcore Melódico. O repertório é péssimo, e as canções são todas bem chatinhas. No geral, é um trabalho medíocre que, incrivelmente, teve visibilidade. 

Melhores Faixas: (..............................................) 
Piores Faixas: You've Got A Friend In Pennsylvania, That Winter Of 95', 2's + 3's, 3rd and Long, Broken Sound

New Found Glory – New Found Glory





















NOTA: 1/10


No ano seguinte, a banda retorna lançando seu 2º álbum de estúdio autointitulado, que trouxe uma renovação. Após o Nothing Gold Can Stay, o New Found Glory acabou atraindo a atenção da Drive-Thru Records, selo que distribuía a maioria dessas promissoras bandas de Pop Punk/Emo. Pouco depois, com o apoio deles e o burburinho crescente, a banda assinou com a major MCA Records. A produção foi feita por Neal Avron, que optou por uma sonoridade limpa e dinâmica. As guitarras de Chad Gilbert são nítidas e cheias de punch, a bateria do Cyrus Bolooki é firme e vibrante, e os vocais do Jordan Pundik ganham brilho sem perder sua crueza emocional. Só que tudo continuou bem manjado, fazendo um som perfeito para uma molecada juvenil, agora bem mais acessível e sem crueza. O repertório novamente é péssimo, e as canções são todas bem medíocres e insuportáveis. Em suma, é um álbum horrível e sem graça. 

Melhores Faixas: (......................................) 
Piores Faixas: Black & Blue, Sucker, Hit Or Miss, Ballad For The Lost Romantics, Dressed To Kill

Sticks And Stones – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Se passaram dois anos, e o New Found Glory retorna lançando mais um álbum, o Sticks and Stones. Após mais um álbum horrível, eles ganharam bastante visibilidade e chegaram ao topo. Só que aí já começou a pressão da gravadora MCA para que continuassem se mantendo assim, então decidiram fazer um trabalho que fosse bem agressivo, mas que ainda agradasse os fãs abobalhados. A produção foi praticamente a mesma, só que mais encorpada, com maior ênfase em guitarras pesadas e arranjos que flertam com o Post-Hardcore e com o Emo-Pop em vários momentos. Destacam-se mais os riffs do Chad Gilbert, os vocais cada vez mais firmes de Jordan Pundik e uma seção rítmica mais competente, só que tudo continua bem repetitivo e completamente tedioso. O repertório, novamente, ficou péssimo, e as canções todas beiram o ridículo de tão monótonas. Enfim, mais um álbum pavoroso e sem qualquer brilho. 

Melhores Faixas: (...............) 
Piores Faixas: The Story So Far, Never Give Up, Something I Call Personality (teve participação do Mark Hoppus do blink-182), My Friends Over You, Sonny

Catalyst – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Em 2004, foi lançado mais um trabalho do New Found Glory, intitulado Catalyst (com essa capa medonha). Após o Sticks and Stones, a banda se encontrava em uma posição de destaque. O disco os havia catapultado para o mainstream, com hits em rotação constante na MTV e nas rádios. Em meio à explosão do pop punk e da ascensão do emo, a banda já tinha status de veterana em apenas poucos anos de estrada. Nesse meio-tempo, a gravadora MCA acabou sendo absorvida pela Geffen Records. A produção foi feita pelo mesmo produtor de sempre, com uma sonoridade mais abrangente, guitarras mais pesadas, vocais mais variados e arranjos mais complexos, sem perder a acessibilidade. O álbum faz uma fusão de Pop Punk com Hardcore Melódico e Rock alternativo, mas tudo soa muito previsível e repetitivo. O repertório é terrível, e as canções são todas insuportáveis e muito chatas. No geral, é um trabalho péssimo e sem nenhuma mudança. 

Melhores Faixas: (...............zzzzzzzzzzzz...............) 
Piores Faixas: Failure's Not Flattering, At Least I'm Known For Something, Doubt Full, I'd Kill To Fall Asleep, All Downhill From Here

Coming Home – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Pulando para o ano de 2006, foi lançado mais um trabalho da banda, o Coming Home. Após Catalyst, a banda começou perder relevância, além de que os membros já estavam na casa dos 20 anos, e a necessidade de amadurecer musicalmente tornou-se evidente. Com isso, eles tentaram largar um pouco daquele som adolescente para seguir por algo mais ousado. Com a produção de Thom Panunzio junto com a banda, o álbum seguiu por um lado mais limpo e com camadas texturizadas que nunca haviam sido exploradas tão profundamente pelo grupo. As guitarras ganham timbres mais quentes e expansivos, a bateria se mostra menos acelerada, e a voz de Jordan Pundik aparece mais contida. Ainda assim, tudo continua fazendo uma fusão de Pop Punk com Emo e Rock alternativo, só que completamente manjado e sem imersão. O repertório, novamente, é péssimo, e as canções são todas bem medíocres. Enfim, é mais um álbum horrível e inexpressivo. 

Melhores Faixas: (..........................................) 
Piores Faixas: Make Your Move, Boulders, On My Mind, Too Good To Be, Hold My Hand

Not Without A Fight – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Mais três anos se passam, e foi lançado mais um álbum do New Found Glory, o Not Without a Fight. Após o Coming Home e vendo o completo fiasco, decidiram voltar às suas raízes sem abrir mão do crescimento musical conquistado. Eles fizeram isso porque os fãs ansiavam pelo retorno ao estilo direto do Pop Punk que marcou a banda. Além disso, decidiram assinar com uma gravadora independente, a Epitaph, para terem um pouco mais de controle. A produção foi feita por Mark Hoppus (sim, o baixista do Blink-182) e apresentou uma sonoridade limpa, porém mais enérgica e direta do que o antecessor. Mark trouxe uma abordagem que mistura o frescor clássico do gênero com a experiência adquirida pela banda ao longo da década. Só que tudo continuou bastante manjado, parecendo que eles estavam tentando imitar o que foi um dia, só que sem energia. O repertório ficou, mais uma vez, horrível e com canções ridículas. No fim, é um álbum péssimo e vazio. 

Melhores Faixas (..................................) 
Piores Faixas: Tangled Up, I'll Never Love Again, Heartless At Best, 47, Don't Let Her Pull You Down

Radiosurgery – New Found Glory





















NOTA: 1/10


Pulamos para dois anos depois, ou seja, em 2011, quando foi lançado mais um trabalho deles, o Radiosurgery. Após o Not Without a Fight, o New Found Glory continuava ativo e querendo reafirmar sua relevância no cenário. O início dos anos 2010 era uma fase difícil para muitas bandas de Pop Punk e, de certo modo, do Emo, já que o auge comercial delas já havia passado, e as mudanças no mercado musical tornavam a sobrevivência dos veteranos um desafio constante. Com isso, eles chamaram novamente Neal Avron para produzir esse trabalho, deixando aquele som limpo e energético. A produção é polida, mas não excessivamente refinada, buscando capturar a urgência e o entusiasmo típicos da estética deles. Só que tudo parece a mesma coisa do álbum anterior, só que em um formato volume 2 composto apenas por descartes. O repertório ficou, novamente, horrível, e todas as canções são bem enfadonhas. Enfim, mais um álbum medonho e também vazio. 

Melhores Faixas: (.........que tortura.......) 
Piores Faixas: Map Of Your Body, Anthem For The Unwanted, Memories And Battle Scars, Ready, Aim, Fire!


                Então é isso, um abraço e flw!!!               

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