quarta-feira, 2 de julho de 2025

Review: Boogie Naipe do Mano Brown

                     

Boogie Naipe – Mano Brown





















NOTA: 9,8/10


Em 2016, Mano Brown lançava seu único álbum de estúdio até então, o controverso Boogie Naipe. Após o lançamento do Cores & Valores, Brown passou a manifestar interesse por outros estilos musicais, especialmente pela Black music romântica dos anos 70 e 80, como Tim Maia, Cassiano, Marvin Gaye e AL Green. Fez um disco que marca uma ruptura estética em relação à linguagem tradicional do Rap e abraça sonoridades como Soul, Funk, R&B, Boogie e elementos modernos da música urbana. A produção foi bastante diversificada, mas a maior parte ficou a cargo do próprio Brown e do Lino Krizz, que deixaram tudo sofisticado e detalhista, com arranjos de metais, teclados vintage, baixo groovado, guitarras com wah-wah e vocais suaves, remetendo ao clima das pistas de dança e bailes black das periferias nos anos 80. O repertório é maravilhoso, e as canções são todas belíssimas. Enfim, é um baita disco, que foi criminosamente menosprezado, mas que envelheceu bem. 

Melhores Faixas: Dance, Dance, Dance (Seu Jorge roubando música pra ele), Foi Num Baile Black, La Onda (Lino Krizz sendo sensacional aqui), Louis Lane (William Magalhães indo bem e Seu Jorge amassando de novo), Flor do Gueto, Gangsta Boogie, De Frente Pro Mar 
Vale a Pena Ouvir: Amor Distante [Rap Mix], Adicto, Mal de Amor, Nova Jerusalém

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