quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Atreyu: Parte 2

                   

Baptize – Atreyu





















NOTA: 8/10


Chega 2021, e é lançado mais um trabalho do Atreyu, intitulado Baptize, que trouxe várias mudanças. Após o In Our Wake, durante o período da pandemia, o vocalista Alex Varkatzas acabou decidindo sair da banda. Com isso, Brandon Saller assumiu como vocalista principal, tendo que deixar o papel de baterista; para o seu lugar, entrou Kyle Rosa. O grupo ainda ampliou o leque de colaborações e investiu em um som mais moderno e híbrido. A produção, feita mais uma vez por John Feldmann e lançada sob o selo da Spinefarm, deixou de lado aquela abordagem limpa. Os vocais são altamente processados e os elementos eletrônicos aparecem com mais proeminência, porém foram utilizados de forma consistente, mostrando mais elementos do Post-Hardcore, Metal alternativo e poucos traços do Metalcore Melódico. O repertório ficou muito bom, e as canções são bem diversificadas e dinâmicas. No fim, é um ótimo disco e que deve envelhecer bem. 

Melhores Faixas: Broken Again, Warrior (participação do Travis Baker do blink-182) 
Vale a Pena Ouvir: Save Us, No Matter What, Oblivion (participação do Matt Heafy do Trivium), Dead Weight

The Beautiful Dark Of Life – Atreyu





















NOTA: 2,9/10


Então chegamos ao último lançamento da banda até o momento, lançado em 2023 e intitulado The Beautiful Dark of Life. Após o Baptize, eles decidiram adotar uma estratégia diferente, lançando três EPs (The Hope of a Spark, The Moment You Find Your Flame e A Torch in the Dark) antes de consolidar tudo em seu próximo álbum. Essa abordagem fragmentada permitiu à banda experimentar estéticas diversas ao longo de 2023, quase como capítulos conceituais. Com isso reuniram todas as faixas dos EPs e adiciona uma faixa inédita. A produção seguiu praticamente a mesma linha, com um som limpo e altamente plastificado, com riffs comprimidos, refrões explosivos, uso pesado de sintetizadores e elementos eletrônicos, além de vocais em camadas com bastante afinação digital e efeitos. No entanto, tudo soa muito sem alma. O repertório é fraquíssimo, as canções são bem monótonas e poucas realmente se salvam. Em suma, é um trabalho muito ruim e bagunçado. 

Melhores Faixas: Drowning, Gone, Come Down, Good Enough 
Piores Faixas: God/Devil, Capital F, Immortal, The Beautiful Dark Of Life, Dancing With My Demons
  

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