Suicide Notes And Butterfly Kisses – Atreyu
NOTA: 8,2/10
Em 2002, foi lançado o álbum de estreia da banda Atreyu, intitulado Suicide Notes and Butterfly Kisses. Formada no final da década de 90 na cidade de Yorba Linda, na Califórnia, a banda contava com os guitarristas Dan Jacobs e Travis Miguel, o baixista Chris Thomson, além de um vocalista que soltava berros intensos, Alex Varkatzas, e um baterista que também cantava de forma mais tradicional, Brandon Saller. Com uma proposta ousada de unir a agressividade do Hardcore nova-iorquino à complexidade e aos riffs do Metal tradicional, o grupo despertou o interesse da gravadora Victory. A produção, conduzida por Eric Rachel, é relativamente crua, propositalmente não polida, com guitarras pesadas do Dan Jacobs e Travis Miguel, que utilizam afinações baixas e riffs serrilhados. A bateria de Brandon Saller é um dos grandes destaques: técnica, bem gravada e cheia de variações rítmicas. O repertório é consistente, com canções pesadas e bem construídas. No geral, trata-se de um ótimo disco de estreia para uma banda tão odiada.
Melhores Faixas: Deanne The Arsonist, Lip Gloss And Black
Vale a Pena Ouvir: Tulips Are Better, Living Each Day Like You're Already Dead, Ain't Love Grand
The Curse – Atreyu
NOTA: 8,5/10
Dois anos se passaram e foi lançado o 2º álbum de estúdio deles, o aclamado The Curse. Após o Suicide Notes and Butterfly Kisses, a banda começou a atrair atenção para além da cena underground. No momento em que esse trabalho foi concebido, o Metalcore estava se expandindo, com bandas como Killswitch Engage, Trivium e Avenged Sevenfold (também da Califórnia) ganhando notoriedade. A banda estava bem posicionada: seu diferencial era a combinação inusitada entre a brutalidade vocal do Alex Varkatzas e os vocais melódicos (quase Emo) do baterista Brandon Saller. A produção, feita por GGGarth Richardson, ficou um pouco mais refinada e revela mais clareza entre os instrumentos, principalmente na bateria e nos vocais. A voz melódica do Brandon Saller agora aparece mais central, quase como um co-vocalista. O repertório é consistente, e as canções ficaram mais cadenciadas, porém pesadas. No fim, é um ótimo disco e, certamente, um dos melhores da banda.
Melhores Faixas: Right Side Of The Bed, Bleeding Mascara, My Sanity On The Funeral Pyre
Vale a Pena Ouvir: This Flesh A Tomb, Nevada's Grace, Demonology And Heartache
A Death-Grip On Yesterday – Atreyu
NOTA: 8/10
Melhores Faixas: Ex's And Oh's, Creature
Vale a Pena Ouvir: My Fork In The Road (Your Knife In My Back), The Theft
Lead Sails Paper Anchor – Atreyu
NOTA: 3/10
No ano de 2007, foi lançado o 4º álbum deles, o Lead Sails Paper Anchor, que trouxe várias mudanças. Após A Death-Grip on Yesterday, o Atreyu decidiu passar por uma mudança radical de direção estética. Saindo um pouco do Metalcore, entra uma mistura ambiciosa do Hard Rock, Rock alternativo e Emo. Este também marca o primeiro disco da banda lançado por uma grande gravadora, a Hollywood Records (subsidiária da Disney), o que fez seus fãs levantarem aquele famoso papo de que eles se venderam. A produção, conduzida por John Feldmann do Goldfinger, que trouxe sua estética mais polida, refinando o som da banda até um ponto de clareza quase cirúrgica. As guitarras continuam com peso, mas agora ganham destaque melódico. E as vozes do Brandon Saller e Alex Varkatzas estão altamente controladas, só que tudo soa manjado e sem emoção. O repertório tem algumas canções boas, mas a maioria é fraca. No fim, é um álbum fraquíssimo e chato.
Melhores Faixas: Doomsday, Slow Burn, Lose It
Piores Faixas: When Two Are One, Becoming The Bull, Blow, Can't Happen Here
Congregation Of The Damned – Atreyu
NOTA: 3/10
Se passaram dois anos e foi lançado mais um trabalho deles intitulado Congregation Of The Damned. Após o Lead Sails Paper Anchor, eles decidiram fazer um trabalho que fosse um esforço deliberado de reconciliação entre peso e acessibilidade. A banda buscava combinar o lado mais polido e grandioso de seu antecessor com os elementos brutais e técnicos dos primeiros álbuns, tudo dentro de uma estética sombria e apocalíptica. Produção feita por Bob Marlette, trouxe uma abordagem densa e expansiva, carregada de camadas, ambiência sombria e foco em impacto rítmico. Com o som mais saturado, com guitarras ainda mais pesadas e vocais empilhados só que aqui Alex Varkatzas volta a ter mais protagonismo com seus vocais agressivos, mas Brandon Saller continua como o pilar melódico, porém tudo é bem manjado mostrando que eles estavam fazendo algo previsível. O repertório é fraquíssimo, com canções chatissimas e tendo poucas exceções. Em suma, é outro disco muito ruim.
Melhores Faixas: Gallows, So Wrong, Insatiable
Piores Faixas: Lonely, Bleeding Is A Luxury, Wait For You, Ravenous
Long Live – Atreyu
NOTA: 1,2/10
Melhores Faixas: (............................)
Piores Faixas: Brass Balls, Reckless, Heartbeats And Flatlines, I Would Kill / Lie / Die For You
In Our Wake – Atreyu
NOTA: 1/10
Melhores Faixas: (...................)
Piores Faixas: Terrified, Blind, Deaf, And Dumb, Super Hero, No Control, House Of Gold
Por hoje é só, então flw!!!