terça-feira, 19 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Billie Eilish

                 

Dont Smile At Me – Billie Eilish





















NOTA: 1/10


Em 2017, Billie Eilish lançava seu primeiro trabalho no formato EP, intitulado Dont Smile At Me. Sua trajetória começou em 2015; com apenas 13 anos, Billie já escrevia e gravava músicas em parceria com seu irmão, Finneas O’Connell. O grande ponto de virada ocorreu quando uma faixa, escrita originalmente por Finneas para sua banda, foi gravada por Billie e postada no SoundCloud em 2016 como presente para sua professora de dança, acabando por viralizar e chamar atenção da mídia. A produção foi conduzida, obviamente, pelo seu irmão, e o EP foi lançado pela Interscope, buscando uma atmosfera caseira, com foco nas camadas vocais etéreas da Billie e em bases eletrônicas que misturam Pop alternativo, Bedroom Pop, R&B e até elementos de Jazz, mas tudo soa bastante repetitivo. O repertório é terrível e as canções são genéricas. Em suma, é um EP chatíssimo que serviu como base para tudo que ela faria daí pra frente. 

Melhores Faixas: (.........................................) 
Piores Faixas: my boy, ocean eyes (faixa que viralizou, coitada da professora), idontwannabeyouanymore, copycat

When We All Fall Asleep, Where Do We Go? – Billie Eilish





















NOTA: 1/10


Indo para 2019, Billie Eilish lançava seu álbum de estreia, intitulado When We All Fall Asleep, Where Do We Go?. Após o EP Dont Smile At Me, Billie já havia se consolidado como uma das promessas da música Pop alternativa, conquistando uma base de fãs crescente, em sua maioria adolescentes, e começando a aparecer em festivais importantes. Produção, como sempre feita por Finneas O’Connell, é caseira e marcada por um minimalismo em que o silêncio e o espaço têm tanto peso quanto os instrumentos, apresentando beats secos e camadas discretas de sintetizadores com influências no R&B alternativo e Electropop, e os vocais da Billie basicamente são uma mistura de Alanis Morissette com Marie Fredriksson do Roxette, só que excessivamente sombrios e melancólicos. O repertório novamente é pavoroso, com canções feitas para adolescentes revoltados de shopping center. Enfim, é um péssimo álbum e completamente tedioso. 

Melhores Faixas: (.................................) 
Piores Faixas: my strange addiction, wish you were gay, xanny, i love you, bury a friend, bad guy

Happier Than Ever – Billie Eilish





















NOTA: 1,5/10


Dois anos se passaram e foi lançado o 2º álbum dela, intitulado Happier Than Ever. Após When We All Fall Asleep, Where Do We Go?, Billie Eilish se viu diante de um desafio enorme: corresponder às expectativas e mostrar amadurecimento artístico sem perder a identidade que a consagrou. Com isso, sua imagem cresceu diante do olhar público, e ela foi alvo de críticas sobre sua aparência, enfrentou questões de saúde mental e revisitou sua relação com a fama e a exposição. A produção, como sempre feita por seu irmão, seguiu para um lado mais orgânico, etéreo e sofisticado. Há influências de Pop Soul, Trip Hop, R&B alternativo e até Bossa Nova, mas sempre filtradas pela abordagem minimalista e atmosférica da dupla. A voz dela explorou uma amplitude maior, alternando os sussurros característicos com momentos de potência inesperada, só que, no geral, tudo é bastante repetitivo. O repertório é terrível, e as canções são muito chatinhas. No fim, é um trabalho medonho e arrastado. 

Melhores Faixas: (............................................) 
Piores Faixas: Therefore I Am, Goldwing, My Future, Your Power, NDA, Getting Older

Hit Me Hard And Soft – Billie Eilish





















NOTA: 1,2/10


Então chegamos ao seu 3º álbum, lançado no ano passado, o Hit Me Hard and Soft. Após o Happier Than Ever e o período da pandemia, Billie conseguiu retomar suas longas turnês, chegando até a fazer sua primeira atuação na série Swarm, e para seu próximo trabalho queria algo mais confessional, explorando vulnerabilidades e experiências internas com honestidade brutal, mas também com humor sutil e crítica social. A produção, como sempre feita junto com seu irmão, seguiu uma estética com texturas mais refinadas e orgânicas, mesclando elementos eletrônicos com instrumentos acústicos e direcionando tudo para o Pop alternativo, Bedroom Pop, Folk e Indietrônica. Só que os ambientes são bem arrastados, indo da intimidade até momentos explosivos só que contidos, soando bastante repetitivo. O repertório novamente é fraquíssimo e as canções, bem esquecíveis e genéricas. Enfim, é mais um trabalho chato e cansativo da cantora. 

Melhores Faixas: (...............................) 
Piores Faixas: The Greatest, Wildflower (é foda que compararam essas atrocidades com as músicas da Joni Mitchell), Birds Of A Feather, L'amour De Ma Vie

     

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