terça-feira, 26 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Brian May

                  

Back To The Light – Brian May





















NOTA: 3/10


No ano de 1992, Brian May lançava seu primeiro trabalho solo, o Back to the Light (parecendo capa do Simply Red). Após o lançamento do Innuendo e tudo que aconteceu por conta da morte do Freddie Mercury, Brian enfrentava um período pessoal turbulento: separação da esposa, a perda do pai e da mãe em sequência, além do peso emocional de lidar com a situação de Freddie. Tudo isso gerou nele um processo de depressão profunda. Foi nesse contexto de dor, busca por propósito e catarse que May começou a compor esse trabalho. Produzido por ele mesmo, o álbum transita entre o Hard Rock e o Blues. A presença da guitarra Red Special é marcante: solos longos, harmonias de múltiplas camadas e timbres únicos. Há também uma forte exploração vocal, mas tudo soa um tanto confuso, com muitas quebras desnecessárias em alguns arranjos. O repertório é fraco, com canções pouco inspiradas e apenas algumas que se salvam. Enfim, é um trabalho inconsistente e pouco marcante. 

Melhores Faixas: Driven By You, Let Your Heart Rule Your Head, Last Horizon 
Piores Faixas: The Dark, I'm Scared (Justin's Mix '92), Nothin' But Blue, Rollin' Over

Another World – Brian May





















NOTA: 3/10


Então, em 1998, foi lançado seu segundo álbum e último até então, intitulado Another World. Após o Back to the Light, Brian May saiu em uma extensa turnê solo. Mas a morte do Freddie Mercury ainda era uma ferida aberta e, em 1993, o amigo e baterista Cozy Powell (que havia gravado e excursionado com ele) faleceu tragicamente em um acidente de carro. Isso abalou Brian, mas também o motivou a registrar um novo projeto musical. Produzido novamente por ele próprio, aqui ele voltou a um som mais puxado para o Hard Rock e o Blues Rock. O uso da Red Special continua sendo o fio condutor, com solos densos e camadas harmônicas típicas do Brian. Além disso, algumas faixas trazem a bateria gravada anteriormente por Cozy, mas, ainda assim, tudo soa pouco imersivo e sem energia. O repertório é fraquíssimo, com canções ruins e apenas algumas boas. Enfim, é mais um trabalho chato e esquecível. 

Melhores Faixas: On My Way Up, Slow Down, Cyborg 
Piores Faixas: Why Don't We Try Again, Business, Another World, All The Way From Memphis
  

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