terça-feira, 26 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Freddie Mercury

                  

Mr. Bad Guy – Freddie Mercury





















NOTA: 1/10


Em 1985, Freddie Mercury lançava seu único álbum solo, intitulado Mr. Bad Guy. Após o lançamento do Hot Space, a longa agenda de turnês e o trabalho intenso faziam com que cada membro buscasse espaço para se expressar individualmente. Roger Taylor já tinha lançado discos solo (daqui a pouco eu comento), Brian May estava mais focado em ações beneficentes e John Deacon trabalhava cada vez mais como compositor independente. Freddie, por sua vez, buscava dar vazão às suas ideias que iam além do Rock. Produzido pelo próprio Freddie em parceria com Reinhold Mack, o álbum mergulha no Synth-pop e no Disco, refletindo a sonoridade da primeira metade dos anos 80, com forte presença de sintetizadores, baterias eletrônicas e arranjos orquestrais simulados. Só que tudo soa bem sem graça e com falta de precisão. O repertório é fraco, e as canções são em sua maioria esquecíveis. No fim, esse disco mostrou o quanto Freddie dependia do resto da banda. 

Melhores Faixas: (..................................) 
Piores Faixas: Let's Turn It On, Your Kind Of Lover, Love Me Like There's No Tomorrow, Mr. Bad Guy

Barcelona – Freddie Mercury & Montserrat Caballé





















NOTA: 2/10


Indo para 1988, foi lançado o álbum colaborativo de Freddie Mercury com Montserrat Caballé, o Barcelona. Após o Mr. Bad Guy, apesar de já começar a ficar debilitado e até tirar o bigode que era sua característica, Freddie seguia ativo. Nesse período, em um programa de TV espanhol, ele declarou ser fã da soprano Montserrat Caballé. Essa admiração chegou até ela, que o convidou para conhecê-la em Barcelona, em 1987. Lá se criou um vínculo de amizade e, com isso, decidiram montar esse projeto. Produzido por Freddie em parceria com Mike Moran e com o auxílio do arranjador David Richards, em vez de colocarem apenas uma voz de ópera em músicas Pop, Freddie quis algo grandioso: composições que unissem estruturas clássicas com a linguagem da música contemporânea, embora faltasse muito complemento. O repertório é fraquíssimo, tendo algumas canções boas, mas a maioria é entediante. No fim, é um disco fraco, ao qual faltou muito mais dinâmica. 

Melhores Faixas: How Can I Go On, The Fallen Priest 
Piores Faixas: Barcelona, The Golden Boy, Ensueño
  

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