domingo, 3 de agosto de 2025

Analisando Discografias - The Explosion

                  

Flash Flash Flash – The Explosion





















NOTA: 8/10


No início dos anos 2000, foi lançado o álbum de estreia da banda The Explosion, intitulado Flash Flash Flash. Formada dois anos antes em Boston, Massachusetts, por Matt Hock (vocal), David Walsh e Sam Cave (guitarras), Damian Genuardi (baixo) e Dan Colby (bateria), a banda rapidamente ganhou atenção por seu som que evocava o Punk dos anos 70 e 80, aliado a um vigor contemporâneo que os aproximava de bandas como The Clash, Ramones e até Fugazi, em sua intensidade. A produção, feita por Brian McTernan junto com a banda, é bem crua, favorecendo a energia ao vivo do grupo. O som é agressivo, porém cristalino; as guitarras são afiadas e cheias de atitude, a bateria soa rápida e firme, e o baixo pulsa com vigor, sustentando os riffs. É basicamente uma fusão da agressividade do Hardcore com as viradas do Skate Punk. O repertório é bem legal, e as canções são todas energéticas e vibrantes. Em suma, é um ótimo trabalho e bem coeso. 

Melhores Faixas: God Bless The S.O.S., If You Don't Know 
Vale a Pena Ouvir: Novocaine, Points West, Tarantulas Attack, No Revolution

Black Tape – The Explosion





















NOTA: 8,4/10


Quatro anos se passaram, e o The Explosion retornou lançando Black Tape, que trouxe algumas mudanças. Após o Flash Flash Flash, o guitarrista Sam Cave e o baterista Dan Colby acabaram saindo, e apenas houve a substituição do baterista, com a entrada de Andrew Black, ficando a banda com apenas um guitarrista. Nesse período, eles lançaram vários EPs e demonstravam o desejo de explorar um som mais refinado e variado, sem perder a intensidade que os caracterizava, e com isso conseguiram assinar com a Virgin Records. A produção, feita por Jason Carmer, é mais polida, com a bateria e o baixo bem posicionados, oferecendo uma cozinha rítmica sólida, enquanto as guitarras se destacam com riffs cortantes e camadas que enriquecem a textura sonora, junto ao vocal melódico de Matt Hock. O repertório ficou bem legal, com canções divertidas e mais diversificadas. No fim, é um trabalho bacana e muito coeso. 

Melhores Faixas: Here I Am, No Revolution, Atrocity 
Vale a Pena Ouvir: Go Blank, Heavyweight, Hollywood Sign, We All Fall Down

Bury Me Standing – The Explosion





















NOTA: 2,7/10


Foi só em 2012 que foi lançado o 3º álbum deles, e último até o momento, intitulado Bury Me Standing. Após o Black Tape, a banda enfrentou períodos de hiato, mudanças pessoais e desafios que afetaram sua trajetória, mas manteve uma base sólida de fãs leais. Ainda assim, eles acabaram retornando para fazer alguns shows, e foi no período de 2011 que decidiram resgatar um material que havia sido engavetado logo após o lançamento do seu antecessor. A produção, feita por Tim O’Heir e lançada de forma independente, apresenta um som mais robusto, mas sem perder a crueza característica deles. A mixagem enfatiza a densidade das guitarras, a bateria tem muita presença, e os vocais do Matt Hock soam mais graves e carregados, mas tudo parece bastante sem energia, tornando-se cansativo. O repertório até começa bem, mas depois decai com algumas canções fraquíssimas. No final, é um trabalho ruim e completamente descartável. 

Melhores Faixas: It Ain't Right, Save Us 
Piores Faixas: Rally Around, NYcd, Warning, Die By My Side

 

O Legado de Ozzy: Dois Meses de Saudade e Eternidade

Mesmo após sua partida, a influência do Ozzy permanece viva no rock e na cultura.  Foto: Ross Halfin Pois é, meus amigos, hoje faz 2 meses q...