quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Jimmy Eat World: Parte 1

                 

Jimmy Eat World – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Voltando para 1994, foi lançado o álbum de estreia autointitulado do Jimmy Eat World. Formada um ano antes em Mesa, no Arizona, a banda começou sua carreira influenciada por nomes do Punk melódico e do Emocore, como Fugazi, Sunny Day Real Estate e Green Day. A formação contava com o guitarrista e vocalista Tom Linton como a principal voz da banda, com o guitarrista Jim Adkins fazendo backing vocals, além do baixista Mitch Porter e do baterista Zach Lind. Foi um trabalho lançado de forma modesta pelo selo independente Wooden Blue Records. A produção, feita pela banda junto com Steve Naugton, ocorreu de maneira extremamente caseira, com orçamento limitadíssimo. O disco foi gravado em estúdios locais e finalizado às pressas, com uma estética Lo-fi que mostrou uma mixagem extremamente abafada e amadora. O repertório é terrível, sendo praticamente uma cópia medonha do NOFX. No geral, é um trabalho pavoroso, e dá para entender por que é ignorado. 

Melhores Faixas: (........................................) 
Piores Faixas: Crooked, House Arrest, Patches, Amphibious, Scientific

Static Prevails – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Dois anos se passaram, e foi lançado 2º álbum da banda, que é tratado como o verdadeiro álbum de estreia, intitulado Static Prevails. Após o terrível primeiro disco da carreira, o Jimmy Eat World assinou com a Capitol Records, o que os colocou no radar de uma indústria ainda tentando entender o espaço do Emo e do Post-Hardcore no mercado mainstream dos anos 90. Além disso, o baixista Mitch Porter acabou saindo antes de tudo isso, e em seu lugar entrou Rick Burch. A produção, conduzida por Mark Trombino, Wess Kidd e com alguns pitacos da própria banda, resulta em um som cuidadosamente caótico. Os instrumentos têm peso, com guitarras mais expansivas, por vezes atmosféricas, com reverbs e delays sutis. A bateria é seca, mas orgânica. Os vocais, agora predominantemente assumidos por Jim Adkins, são bem melódicos, mas, no geral, tudo ficou chatíssimo e excessivamente melancólico. O repertório é fraco, e as canções são péssimas. Em suma, é um disco horrível que, ironicamente, serviu de base para tudo que veio depois. 

Melhores Faixas: (.................................) 
Piores Faixas: Seventeen, Anderson Mesa, Caveman, Claire, Digits

Clarity – Jimmy Eat World





















NOTA: 1,3/10


Três anos se passaram, e foi lançado o aclamadíssimo 3º álbum do Jimmy Eat World, o Clarity. Após o Static Prevails, a banda se viu em uma posição ambígua: ainda vinculada à Capitol Records, mas sem o suporte promocional esperado. Jim Adkins assumiu a direção criativa, resultando em um álbum que não só se afastava do Post-Hardcore mais ríspido, como também mergulhava profundamente em texturas orquestrais, programações eletrônicas e construção de climas. A produção, conduzida por Mark Trombino junto com a banda, adotou uma abordagem mais cristalina e melancólica, equilibrando intimidade e grandiosidade entre faixas etéreas e explosões catárticas de guitarras distorcidas, explorando influências do Rock alternativo, do Midwest Emo e das bases do que viria a ser o Emo-Pop, o que, deixou tudo bastante sem graça. O repertório é fraco, e as canções são bem chatinhas. No final, é um disco péssimo que influenciou muitas bandas (infelizmente). 

Melhores Faixas: (...............................) 
Piores Faixas: Crush, Your New Aesthetic, Goodbye Sky Harbor (fizeram 16 minutos de uma espécie de Dream Pop da Shopee), 12.23.95, Lucky Denver Mint

Bleed American – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Entrando no ano de 2001, foi lançado o 4º álbum da banda, intitulado Bleed American. Após o Clarity, o Jimmy Eat World foi dispensado pela Capitol Records, o que quase resultou no fim do grupo. Com isso, os integrantes passaram por momentos de crise pessoal e profissional, e decidiram seguir de forma independente: bancaram os custos do próximo álbum com seus próprios recursos, inclusive vendendo merchandising online e financiando turnês DIY. Com o tempo, acabaram assinando com a gravadora DreamWorks. A produção, conduzida mais uma vez por Mark Trombino junto com a banda, foi totalmente polida, dando ênfase nos vocais do Jim Adkins, além das guitarras firmes, bateria definida e linhas melódicas de baixo que sustentam a base das músicas, entregando aquele equilíbrio manjado que se tornaria referência para inúmeras bandas do Emo-Pop. O repertório é terrível, e as canções são todas insuportáveis. Em suma, é um trabalho simplesmente pavoroso. 

Melhores Faixas: (....................................) 
Piores Faixas: Hear You Me, Cautioners, Your House, Bleed American, The Middle

Futures – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Pulamos para três anos depois, quando foi lançado mais um disco do Jimmy Eat World, o Futures. Após o grande sucesso do Bleed American (que até teve que ser renomeado para o nome da banda por conta dos atentados de 11 de setembro), eles haviam chegado ao topo e, obviamente, queriam se manter ali em um momento em que o Emo-Pop ganhava mais visibilidade, enquanto o Indie e o Post-Hardcore buscavam manter autenticidade. A banda, então, não queria apenas repetir a mesma fórmula intimista e radiofônica, mas tentar algo mais maduro e temático. A produção foi conduzida por Gil Norton e o álbum foi lançado sob o selo da Interscope, adotando uma abordagem ambiciosa, com uma atmosfera densa e polida, arranjos mais elaborados e menos imediatismo Pop, tentando equilibrar Emo com Rock alternativo. Só que tudo acabou soando repetitivo e com um som chato. O repertório, novamente, é terrível, e as canções são bem insuportáveis. No fim, é outro disco muito ruim e tedioso. 

Melhores Faixas: (......................................) 
Piores Faixas: Night Drive, Pain, Just Tonight, 23 (plagio horroroso do Mineral), Futures

Chase This Light – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Em 2007, foi lançado mais um trabalho da banda, intitulado Chase This Light, que trouxe a mesma chatice de sempre. Após o Futures, o Jimmy Eat World se encontrava em um momento de transição criativa. Embora o último álbum tenha sido bem recebido, seu tom sombrio e contemplativo dividiu o público. Em meio a um cenário musical já saturado pelo tenebroso Emo-Pop e com o Rock alternativo se tornando um produto palatável para as rádios, Jim Adkins e companhia buscaram uma guinada mais otimista e energética. A produção foi feita em grande parte pela própria banda, com o lendário Butch Vig atuando como consultor executivo e co-produtor em algumas faixas. No geral, porém, a sonoridade ficou cristalina e radiofônica, deixando tudo bastante plastificado, juntando as influências do Emo e do Power Pop de forma insípida. O repertório é pavoroso, e as canções são todas bem medíocres. Enfim, mais um álbum terrível para a conta deles. 

Melhores Faixas: (...............zzzzzzzz.................) 
Piores Faixas: Here It Goes, Chase This Light, Let It Happen, Big Casino

                                              Então é isso, um abraço e flw!!!            

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