sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Analisando Discografias - Jimmy Eat World: Parte 2

                 

Invented – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


No ano de 2010, eles retornam lançando seu 7º álbum, intitulado Invented, que foi cheio de mudanças. Após o Chase This Light, mesmo com o sucesso moderado, havia uma expectativa de retorno a algo mais introspectivo, mais narrativo, um espaço onde eles conseguiam se destacar. Nesse contexto, a banda começou a compor e registrar ideias que orbitavam histórias e personagens, inspirados por fotografias antigas e relatos pessoais. Produção conduzida pela própria banda junto com Mark Trombino, que trouxe de novo aquela abordagem detalhista e orgânica que ajudou a definir o DNA da banda. A produção aqui é cristalina, colocando espaço para silêncio, camadas sutis de guitarra, texturas atmosféricas, só que tudo isso é estragado por arranjos que parecem ser completamente repetitivos e tentando fazer uma mistura de Power Pop com Rock alternativo. O repertório novamente é terrível, e as canções são todas enfadonhas. Enfim, é um péssimo disco e sem expressão. 

Melhores Faixas: (.............................) 
Piores Faixas: Mixtape, Higher Devotion, Stop, Invented, My Best Theory

Damage – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Três anos se passaram, e Jimmy Eat World retorna com mais um disco intitulado Damage. Após o Invented, a banda estava longe da ânsia de hits radiofônicos que marcou anos antes. No entanto, Jim Adkins sentia que a energia e a forma de compor do grupo precisava mudar. Tudo mudou por conta de um momento pessoal delicado para o vocalista: boa parte das letras nasceu de reflexões sobre relações amorosas na casa dos 30, já não tão idealizadas quanto na juventude. A produção, feita por Alain Johannes junto com a banda, decidiu experimentar um processo de gravação mais cru, no formato analógico, quase anti-polido. O resultado foi um som mais seco e íntimo, tentando juntar Rock alternativo e elementos do Power Pop, com guitarras menos processadas e uma base rítmica mais encorpada. Porém, tudo ficou bastante sem graça. O repertório é pavoroso, e as canções são extremamente monótonas. Em suma, é mais um trabalho horrível e desinteressante. 

Melhores Faixas: (............................................) 
Piores Faixas: No, Never, Byebyelove, Lean, Of Book Love

Integrity Blues – Jimmy Eat World





















NOTA: 1/10


Mais um intervalo de três anos se passa, e eles retornam com mais um álbum de estúdio, o Integrity Blues. Após o Damage, Jim Adkins se envolveu em um projeto solo, tocando em pequenos shows e explorando novas formas de composição, o que permitiu experimentações mais livres e introspectivas. O momento também foi de reflexão para Jimmy Eat World: após mais de duas décadas de carreira, eles já não ocupavam o mesmo espaço de destaque que tinham antes. Com isso, a produção foi conduzida por Justin Meldal-Johnsen, que incentivou a banda a desacelerar e explorar arranjos minimalistas, uso de sintetizadores discretos, reverbs profundos e guitarras etéreas. Porém, tudo acabou se tornando completamente sem imersão, resultando em uma sonoridade excessivamente plastificada e com vocais irritantes do Jim. O repertório é péssimo, e as canções beiram o ridículo ou o terror. Enfim, é mais um trabalho terrível e completamente desesperado por troco. 

Melhores Faixas: (...............................) 
Piores Faixas: Integrity Blues, It Matters, The End Is Beautiful, Pass The Baby

Surviving – Jimmy Eat World





















NOTA: 1,2/10


Então, chegamos ao último lançamento da banda até o momento, lançado em 2019, intitulado Surviving. Após o Integrity Blues, Jimmy Eat World parecia ter encontrado um novo equilíbrio criativo. Porém, o clima interno era diferente: a banda queria algo mais urgente e voltado para a performance ao vivo. O vocalista Jim Adkins passou por uma fase de reflexões pessoais intensas. Sua então gravadora, a RCA, que também acompanhou os dois trabalhos anteriores, deu o aval para a produção. A produção foi praticamente a mesma, só que aqui os arranjos ficaram mais secos e com menos camadas de ambientação. As guitarras têm timbres claros e agressivos, o baixo aparece mais na frente na mixagem, e a bateria de Zach Lind mantém uma pegada seca. Porém, a vocalização de Jim continua muito irritante, além do som excessivamente plastificado. O repertório, mais uma vez, é péssimo, e as canções são chatíssimas. No geral, é mais um trabalho horroroso deles. 

Melhores Faixas: (............é família eu sou guerreiro demais............) 
Piores Faixas: Diamond, Delivery, Criminal Energy, 555

   

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