quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Analisando Discografias - Joy Division

                 

Unknown Pleasures – Joy Division





















NOTA: 10/10


Em 1979, foi lançado o atemporal álbum de estreia do Joy Division, o Unknown Pleasures. Formada três anos antes, em Manchester, Inglaterra, depois que Ian Curtis, Bernard Sumner e Peter Hook presenciaram um show do Sex Pistols que mudou suas vidas, a banda inicialmente chamada de Warsaw e fazia parte da cena Punk britânica. Com a entrada do Stephen Morris na bateria, a sonoridade ganhou precisão rítmica, e o grupo passou a explorar um clima mais sombrio e introspectivo, fechando pouco depois com a novata Factory Records. Produzido por Martin Hannett, que diluiu a crueza em favor de um som espaçoso, carregado de efeitos como ecos de bateria, ambiências artificiais e reverbs cavernosos, algo que não agradou ao resto da banda, mas Curtis percebeu que era esse o caminho, mostrando assim as bases do Post-Punk. O repertório é sensacional, que parece até uma coletânea. No fim, é um baita disco de estreia e um dos melhores de todos os tempos. 

Melhores Faixas: Disorder, Shadowplay, She's Lost Control, Day Of The Lords, New Dawn Fades 
Vale a Pena Ouvir: Interzone, Insight

Closer – Joy Division





















NOTA: 9,9/10


No ano seguinte, foi lançado o 2º álbum e último do Joy Division, o excelente Closer. Após o clássico Unknown Pleasures, a banda começou a atrair atenção crescente, se tornando um nome central do circuito Post-Punk de Manchester, impulsionado pela Factory Records de Tony Wilson. Nesse período, a rotina intensa de shows coincidiu com o agravamento dos problemas pessoais de Ian Curtis, que sofria de epilepsia. Além disso, ele sofria colapsos no palco, e sua vida pessoal se deteriorava. Logo após o fim das gravações desse disco, ele infelizmente acabou se suicidando. A produção, feita mais uma vez por Martin Hannett, trouxe um som mais amplo e denso. Ele utilizou texturas atmosféricas, reverbs profundos e camadas instrumentais mais ricas, como sintetizadores, criando uma instrumentação que serviu de base para aquele som do Rock Gótico. O repertório é incrível, e as canções são introspectivas e profundas. Em suma, é um belo disco e que é bastante íntimo. 

Melhores Faixas: Isolation, Twenty Four Hours, Atrocity Exhibition, Heart And Soul, Decades
Vale a Pena Ouvir: A Means To An End, The Eternal

 

Analisando Discografias - ††† (Croses)

                  EP † – ††† (Croses) NOTA: 7,5/10 Lá para 2011, foi lançado o 1º trabalho em formato EP do projeto Croses (ou, estilisticam...