segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Analisando Discografias - Siouxsie and the Banshees: Parte 1

                    

The Scream – Siouxsie And The Banshees





















NOTA: 9/10


Indo para 1978, foi lançado o álbum de estreia do Siouxsie and the Banshees, o The Scream. Formada em 1976 em Londres por Siouxsie Sioux (vocais) e Steven Severin (baixo), que após várias mudanças, completaram a formação com John McKay (guitarra) e Kenny Morris (bateria). O grupo rapidamente se destacou no cenário londrino com uma estética visual impactante: maquiagem dramática, roupas escuras e uma postura provocadora. Sendo mais uma das bandas do emergente post-punk, após o lançamento do single Hong Kong Garden assinaram com a Polydor. A produção, feita por Steve Lillywhite junto com a banda, mostrou uma sonoridade crua, mas muito bem trabalhada, destacando os contrastes entre o baixo pulsante de Severin, a bateria tribal de Kenny Morris, as guitarras cortantes de McKay e os vocais poderosos de Siouxsie. O repertório é incrível, e as canções são energéticas e profundas. Enfim, é um belo disco de estreia e um clássico daquela cena. 

Melhores Faixas: Carcass, Helter Skelter (belo cover dos Beatles), Jigsaw Feeling, Nicotine Stain, Overground 
Vale a Pena Ouvir: Metal Postcard (Mittageissen), Suburban Relapse

Join Hands – Siouxsie And The Banshees





















NOTA: 8/10


No ano seguinte, foi lançado o 2º álbum do Siouxsie and the Banshees, o Join Hands. Após o The Scream, a banda já se consolidava como uma das mais inovadoras do cenário Punk britânico, inserindo elementos do Post-Punk e atmosferas sombrias. Para esse próximo trabalho, eles absorveram muitas influências históricas, principalmente da Primeira Guerra Mundial, decidindo explorar temas como guerra, perda, alienação e medo coletivo, resultando em uma obra carregada de atmosferas sombrias. A produção, feita por Nils Stevenson e Mike Stavrou, trouxe uma sonoridade mais pesada e atmosférica: o baixo pulsante de Severin, as batidas tribais de Kenny Morris e as guitarras cortantes e dissonantes de John McKay criam uma sensação de tensão constante, enquanto os vocais teatrais de Siouxsie intensificam a experiência. O repertório é bem interessante, com canções profundamente densas. No geral, é um ótimo disco, mas bastante subestimado pelos fãs. 

Melhores Faixas: Icon, Placebo Effect 
Vale a Pena Ouvir: Playground Twist, Premature Burial

  

Analisando Discografias - Interpol

                    Turn On The Bright Lights – Interpol NOTA: 10/10 Aí, lá pro final de 1980, foi lançada a trilha sonora do filme Flash Go...