Mesmo após sua partida, a influência do Ozzy permanece viva no rock e na cultura.
Pois é, meus amigos, hoje faz 2 meses que o lendário Príncipe das Trevas, o nosso querido Morcegão, acabou nos deixando, após duas semanas de ter realizado seu último show com o Black Sabbath, naquele evento Back to the Beginning, que muita gente achou que seria um fiasco, que ele até iria cantar em playback, muito por conta dos seus problemas físicos. Mas não: ele foi lá, fez um show incrível, mesmo sentado naquele trono e, mesmo fragilizado, cantou de uma forma digna que calou a boca de todo mundo (inclusive a minha, que achei que seria um fiasco).
E após sua despedida, onde tudo começou — na cidade de Birmingham, na Inglaterra —, ele infelizmente veio a nos deixar. Já foi descoberto que a causa de sua morte, além das complicações que tinha devido ao Parkinson, foi uma parada cardíaca, o que impactou uma legião de fãs em todo o mundo. Seu cortejo foi realizado 8 dias após sua morte e, apesar de todas as homenagens, temos que concordar que houve bastante falta de respeito, principalmente no momento das lágrimas da Sharon Osbourne, quando o público estava uma gritaria desenfreada.
Bom, eu não vou ficar aqui falando da sua importância no Rock e na música em geral, já que já abordei isso quando falei tanto da sua discografia com o Black Sabbath quanto de sua carreira solo (fora que outras pessoas também já fizeram isso). O que eu posso dizer para vocês é que o legado que Ozzy vai deixar é tão gigantesco que irá influenciar várias gerações. Afinal, muitas bandas novas de agora e as futuras terão suas influências no Sabbath.
Para quem acompanhou a época, era evidente que o Léo era um cara alegre, que irradiava alto astral nas poucas apresentações em que participou. O que ele queria era mostrar seu som, e fazia isso de forma única: rimas fortes e uma sonoridade que se conectava perfeitamente com suas letras, algo realmente excepcional.
Recentemente, foi anunciado que será lançado o documentário Ozzy: No Escape From Now, previsto para o dia 7 de outubro no Paramount+. Inclusive, já saiu o trailer na quinta-feira, e a produção terá foco em sua última apresentação. O documentário, com duas horas de duração, capturou uma “visão íntima e com acesso total da batalha de seis anos contra os problemas de saúde do ícone do rock, enquanto ele lutava para voltar aos palcos pela última vez” (via Kerrang!).
Enfim, o que posso dizer é que tudo o que Ozzy Osbourne deixou e conquistou será eternamente lembrado, e esse documentário certamente mostrará toda essa trajetória de despedida que poucos esperavam que fosse tão celebrada quanto foi. Com sua partida, ficou um enorme vazio, mas o fato é que seu legado será eterno.
