sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Analisando Discografias - Pop Smoke: Parte 1

                  

Meet The Woo – Pop Smoke





















NOTA: 9/10


Indo para 2019, o Pop Smoke lançava seu primeiro trabalho em formato de mixtape, intitulado Meet The Woo. O rapper novaiorquino começou sua trajetória por volta de 2018, quando havia deixado de ser adolescente e entrava na fase adulta. Ele era fortemente influenciado tanto pelo Rap de Chicago, de onde o Drill se originou, quanto pelo Grime e pelo Gap britânico, elementos que incorporaria de forma própria em sua música. Mas ele era totalmente desconhecido, embora seu estilo agressivo, voz grave e flow cadenciado começassem a criar burburinho localmente. A produção, conduzida por 808MeloBeats, Rico Beats e Yoz Beats, é caracterizada por beats pesados, graves dominantes e sintetizadores sombrios, capturando a essência do Drill de Nova York, mas também incluindo influências do Grime britânico e do Rap de Chicago. O repertório é incrível, e as canções são pesadíssimas e cheias de reflexão. No fim, é um trabalho maravilhoso e muito consistente. 

Melhores Faixas: Dior, Welcome To The Party, Scenario, Hawk Em 
Vale a Pena Ouvir: PTSD, Better Have Your Gun

Meet The Woo 2 – Pop Smoke





















NOTA: 8/10


E aí, no fatídico ano de 2020, foi lançada sua segunda e última mixtape, o Meet The Woo 2. Após a mixtape anterior, Pop Smoke já havia se consolidado como uma força emergente no Drill de Nova York, com Welcome to the Party e Dior se tornando hits que cruzaram o cenário local e começaram a ter alcance internacional. A expectativa em torno da parte 2 era alta: ele precisava provar que não era apenas um artista de um single explosivo, mas alguém capaz de sustentar sua carreira e expandir seu som. A produção foi ainda mais diversificada, contando com 808MeloBeats, Axl, Othello Beats e outros, indo para uma sonoridade mais polida, embora os 808s continuem pesados, os hi-hats rápidos e sincopados reforcem a tensão, e os sintetizadores criem atmosferas mais elaboradas. Os flows do rapper foram mais variados e chegam a ser até cadenciados. O repertório é muito bom, e as canções são mais energéticas. Enfim, é um trabalho legal antes de uma tragédia. 

Melhores Faixas: Invincible, Foreigner, Element, Shake The Room (Quavo indo bem), Dreaming 
Vale a Pena Ouvir: Sweetheart, Mannequin, Armed N Dangerous (Charlie Sloth Freestyle)
  

Analisando Discografias - Kansas: Parte 1

                   Kansas – Kansas NOTA: 9/10 Indo para 1974, o Kansas lançava seu álbum de estreia autointitulado, que trazia uma estética ...