sábado, 25 de outubro de 2025

Analisando Discografias - Pop Smoke: Parte 2

                 

Shoot For The Stars Aim For The Moon – Pop Smoke





















NOTA: 5,6/10


Meses depois, foi lançado seu álbum de estreia, o Shoot for the Stars Aim for the Moon, de forma póstuma. Após o Meet the Woo 2, ele começou a planejar seu álbum de estreia formal, que seria a consolidação de sua entrada definitiva no mainstream. O objetivo era expandir sua musicalidade: sair do nicho do Drill e mostrar que podia ser um artista completo. Infelizmente, ele foi assassinado por cinco pessoas que invadiram sua propriedade em fevereiro de 2020 e, com isso, o disco só conseguiu ser finalizado com a ajuda do 50 Cent. A produção foi diversificada, contando com vários nomes como 808Melo, Rico Beats, WondaGurl e entre outros, que criaram beats que alternam entre o peso característico das batidas do Brooklyn e outras que exploram o R&B e o Trap, embora muitas faixas soem excessivas e imprecisas. O repertório é mediano, com boas canções e outras fraquíssimas. No final, é um trabalho irregular e bem abaixo do esperado. 

Melhores Faixas: Got It On Me, The Woo (50 Cent e Roddy Rich mandaram bem), Dior, Snitching (ótima feat do Quavo e Future), What You Know Bout Love 
Vale a Pena Ouvir: Mood Swings, Make It Rain, Yea Yea, Diana (filho do Diddy é muito sem talento), Enjoy Yourself (Karol G é complicado né)

Faith – Pop Smoke





















NOTA: 2,7/10


E aí, no ano seguinte, foi lançado seu segundo e possivelmente último álbum póstumo, o horroroso Faith. Após o Shoot for the Stars Aim for the Moon, esse trabalho acabou sendo montado com base em sobras, demos e gravações inacabadas de diferentes fases do rapper. É como se o ouvinte percorresse os esboços de caminhos que Pop Smoke pretendia explorar: o R&B, o Trap melódico, o Drill e até a experimentação com a música pop. A produção foi altamente diversificada, contando com aqueles mesmos nomes de sempre, só que se tornou uma bagunça: há momentos em que o clima sombrio do Drill surge com força total, outros em que o som se aproxima do R&B e faixas que abraçam uma sensibilidade Pop, tornando-se uma colcha de retalhos, com uma proposta basicamente bem confusa. O repertório é péssimo, e as canções são todas bem medíocres, com poucas exceções. Enfim, é um álbum terrível e que certamente foi um desrespeito ao seu legado. 

Melhores Faixas: Coupe, Tell The Vision (Kanye West e Pusha T foram bem até), Back Door (ótima feat do Kodak Black e Quavo) 
Piores Faixas: 8-Ball (feat esquecível do Kid Cudi), Merci Beaucoup, Bout A Million (21 Savage totalmente esquecível), Woo Baby (Chris Brown é foda né), Genius, Brush Em

 

Analisando Discografias - Kansas: Parte 1

                   Kansas – Kansas NOTA: 9/10 Indo para 1974, o Kansas lançava seu álbum de estreia autointitulado, que trazia uma estética ...