sábado, 22 de novembro de 2025

Analisando Discografias - Emerson Lake & Palmer: Parte 3

                  

Black Moon – Emerson, Lake & Palmer





















NOTA: 8/10


Aí pulamos para 1992, e o Emerson, Lake & Palmer retorna lançando Black Moon. Após o Love Beach, cada um seguiu seu caminho: Keith Emerson continuou com trilhas sonoras, Greg Lake flutuou entre tentativas de carreira solo e colaborações, e Carl Palmer se estabilizou com enorme sucesso no Asia. Só que, naquele período dos anos 90, as bandas progressivas voltavam à sua estética clássica e o trio acabou se reunindo para uma turnê breve. Percebendo que ainda existia público, logo iniciaram o processo de compor um álbum de retorno. A produção, feita por Mark Mancina, apresenta uso extensivo de sintetizadores digitais, múltiplos timbres de Kurzweil e Korg, bateria eletrificada ou muito comprimida e um approach mais Pop Rock nas estruturas, só que com elementos cinematográficos que remetem àquele Rock progressivo sinfônico de outrora. O repertório é muito bom e as canções são bem variadas. Enfim, é um trabalho interessante e subestimadíssimo. 

Melhores Faixas: Changing States, Footprints In The Snow 
Vale a Pena Ouvir: Paper Blood, Black Moon, Better Days

In The Hot Seat – Emerson, Lake & Palmer





















NOTA: 1/10


Dois anos se passaram, e foi lançado o último álbum do trio, o horrendo In The Hot Seat. Após o Black Moon, Greg Lake lidava com problemas criativos e desânimo diante das pressões externas; Carl Palmer queria um disco com mais energia; e Keith Emerson enfrentava, embora ainda não publicamente, problemas físicos crescentes, como dores e limitações musculares no braço direito. A pressão da gravadora Victory pelo cumprimento de contrato e um clima de urgência comprometeram a liberdade artística deles. A produção, realizada por Keith Olsen, seguiu para um caminho excessivamente polido e radiofônico, com ênfase em melodias vocais e arranjos menos intrincados, com tudo sendo "nerfado" por uma bateria comprimida e timbres limpos orientando muito para o AOR. Isso se reflete em um repertório péssimo, com canções medíocres. Enfim, é um trabalho péssimo e que fechou a trajetória da banda de forma indigna, junto com os acontecimentos de 2010. 

Melhores Faixas: (...................................) 
Piores Faixas: Daddy, Thin Line, Heart On Ice, Gone Too Soon

    

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