quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Analisando Discografias - Gavin Harrison

                  

Sanity & Gravity – Gavin Harrison





















NOTA: 7/10


Em 1997, Gavin Harrison lançava seu 1º trabalho solo, intitulado Sanity & Gravity. Antes de entrar para o King Crimson, Harrison era baterista do Porcupine Tree e já tinha uma carreira extremamente ativa, consolidado como baterista de estúdio, educador e colaborador frequente no circuito de Jazz Fusion britânico. Nesse momento, Harrison estava em plena fase de refinamento técnico e conceitual, buscando criar um álbum que funcionasse como um cartão de visita de sua personalidade musical. A produção foi conduzida por ele mesmo, que tocou todos os instrumentos. Investindo em uma estética minimalista, com uso inteligente do espaço, em vez de sobrecarregar as faixas com camadas densas, Gavin cria ambientes sonoros onde o silêncio e o ar entre as notas funcionam como elementos composicionais. O repertório é interessante, com boas canções e algumas mais fracas. No final, é um trabalho bom, ainda que com algumas falhas. 

Melhores Faixas: Dearest Blood, Dog Day, Aim 
Piores Faixas: Witness (For Bobby), Witness (Reprise)

Cheating The Polygraph – Gavin Harrison





















NOTA: 8,4/10


Então, passou-se bastante tempo até 2015, quando Gavin Harrison lançou seu 2º álbum solo, o Cheating the Polygraph. Após o Sanity & Gravity e depois de um período com o King Crimson, Harrison nutria a ideia de reimaginar o repertório do Porcupine Tree, mas não através de versões Rock, remixes ou releituras fiéis; ele queria transformar as peças em obras totalmente novas, usando arranjos orquestrais contemporâneos inspirados em big bands modernas, música de câmara e Jazz. A produção foi novamente conduzida por ele mesmo, com arranjos orquestrais de Laurence Cottle. O projeto envolve uma big band moderna, com seções completas de sopros, metais, percussões adicionais, vibrafone, contrabaixo e guitarras esporádicas, tudo cuidadosamente equilibrado com a bateria incisiva e milimetricamente detalhada de Harrison. O repertório é muito bom, e as canções são bastante dinâmicas. No geral, é um ótimo disco e bem aconchegante. 

Melhores Faixas: Hatesong / Halo, What Happens Now? 
Vale a Pena Ouvir: Start Of Something Beautiful, Futile

   

Analisando Discografias - Kansas: Parte 1

                   Kansas – Kansas NOTA: 9/10 Indo para 1974, o Kansas lançava seu álbum de estreia autointitulado, que trazia uma estética ...