quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Analisando Discografias - Emerson, Lake & Palmer: Parte 1

                  

Emerson, Lake & Palmer – Emerson, Lake & Palmer





















NOTA: 9,8/10


Voltando a 1970, foi lançado o 1º álbum do supergrupo Emerson, Lake & Palmer. Tudo começou um ano antes, quando Keith Emerson, recém-saído do The Nice, e Greg Lake, recém-saído do King Crimson, decidiram montar um projeto. Inclusive, por terem tentado chamar Mitch Mitchell para compor a formação, por pouco Jimi Hendrix não entrou na história. Então, um empresário sugeriu Carl Palmer, que era do Atomic Rooster. Com isso, eles começaram a chamar atenção da imprensa britânica, tanto pela ousadia musical quanto pelo nível de virtuosismo, base do Rock progressivo. A produção, feita inteiramente por Lake, é limpa, dinâmica e cuidadosamente balanceada. Emerson ocupa um espectro sonoro imenso usando o Hammond, Greg Lake contribui não só com o baixo, mas com sua voz angular, e Carl Palmer adiciona uma bateria precisa e aberta. O repertório é incrível, e as canções são bastante imersivas e bem técnicas. Enfim, é um belo disco de estreia e um clássico. 

Melhores Faixas: Lucky Man, Take A Pebble 
Vale a Pena Ouvir: The Barbarian, Tank

Tarkus – Emerson, Lake & Palmer





















NOTA: 9,4/10


No ano seguinte, foi lançado o 2º álbum deles, intitulado Tarkus, com essa capa bem peculiar. Após o álbum de estreia, esse novo projeto mostrava a banda em um momento em que buscava algo mais ousado e conceitual. Keith Emerson, forte defensor de peças longas e estruturadas como suítes, desejava empurrar ainda mais os limites de arranjo e técnica. Greg Lake, por sua vez, era mais melódico e preocupado com a coesão musical. O choque criativo entre os dois geraria tensão, mas também resultaria em um dos trabalhos mais emblemáticos do trio. A produção, feita novamente por Lake, foi bem direta, privilegiando o ataque percussivo do Hammond, o toque agressivo dos synths Moog e a técnica impecável do Carl Palmer, mantendo o baixo mais limpo e redondo. O registro tem um caráter analógico cru, sem polimento exagerado, reforçando o impacto das performances. O repertório é ótimo, e as canções são bem energéticas. Enfim, é um trabalho bacana e complexo. 

Melhores Faixas: Tarkus, A Time And A Place, Bitches Crystal 
Vale a Pena Ouvir: The Only Way (Hymn), Jeremy Bender
  

                                                                        Então um abraço e flw!!!               

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