Kerplunk – Green Day
NOTA: 8/10
O segundo disco do Green Day tem uma melhora significativa em relação ao anterior, com músicas muito mais sérias e riffs de qualidade e continuando sendo rápidas. A produção ficou muito melhor em comparação com o álbum anterior, explorando mais o potencial da banda. Algumas letras são mais sarcásticas e foram inspiradas nas experiências dos integrantes na adolescência, tornando-se uma piada interna, mas no geral, todas as músicas sintetizam a fase da adolescência que fez a banda se conectasse muito com esse público. No final de tudo, é um disco muito mais divertido e que se tornou um dos melhores da banda, garantindo um sucesso inesperado e fazendo com que a banda entrasse no mainstream.
Sweet Children – Green Day
NOTA: 3/10
Dookie – Green Day
NOTA: 10/10
O terceiro álbum do Green Day foi lançado de forma arrasadora, com uma gravadora muito maior que proporcionou uma produção espetacular, mostrando uma banda preparada para o estrelato. Este álbum, comparado ao anterior, aborda muito mais a narrativa sobre adolescência, de como lidar com aquela dura realidade cheia de questionamentos e recheada de conflitos. E o repertório é tão espetacular que parece uma coletânea, graças a sua sonoridade alegre, divertida, ousada e precisa, fazendo um Punk rock que acabou virando mais Pop (transformando-o assim no Pop-Punk), sendo um divisor de águas para o gênero. Que por sinal, esse nome Dookie é uma gíria para merda ou cocô, como preferirem. Esse álbum é verdadeiramente um clássico e inovador demais para aquela época.
Insomniac – Green Day
NOTA: 9,5/10
Nimrod – Green Day
NOTA: 9,3/10
Após o lançamento do muito questionado Insomniac e uma longa pausa para descansar e passar um tempo com a família, a banda volta com esse discaço que é o Nimrod. Um álbum que, dessa vez, o Green Day decidiu mesclar seu som e misturá-lo com coisa novas. É claro que o som continuava sendo aquele Punk Rock e Pop-Punk tradicional da banda, só que aí eles decidiram adicionar elementos de folk, hardcore, surf-rock e até mesmo ska. E tudo isso culminou em algumas baladas incríveis e com letras muito mais cativantes, tornando-o um disco tão fascinante e animado para quem está escutando pela primeira vez. Com isso, fizeram um álbum muito bom e um dos mais agradáveis da banda, mostrando assim um trabalho muito mais maduro.
Warning – Green Day
NOTA: 9/10
Quando lançaram este álbum, o Green Day continuou com aquele conceito de misturar seu som com outros gêneros, e mais uma vez foi de forma brilhante. Ainda tendo aqueles elementos de música acústica, folk e power pop, só que, na minha visão, ele é mais parecido com o subgênero Folk-punk. As letras continuaram maduras, abordando aqueles mesmos temas sociais e políticos mais severos, só que é claro muitos fãs debiloides acham esse disco um dos mais esquisitos da banda tanto que ele nem é muito lembrado igualzinho ao Insomniac, porque o argumento é que a banda se afastou do Punk Rock, enfim aquela chatice que acontece desde o Dookie. Enfim, esse álbum acabou se tornando subestimado desmerecidamente e, pra mim, é um dos melhores álbuns com a pegada Folk-punk.
Shenanigans – Green Day
NOTA: 4,8/10
Tá antes que me falem: ‘‘Po Brenno ce tá ouvindo coletânea? Tu nem dá importância pra isso, porque você tá dando ideia pra isso?’’ Bom simples, porque diferente de várias coletâneas que existem, essa aqui do Green Day é uma junção de músicas totalmente desconhecidas, contendo B-sides, covers e algumas raridades. As músicas B-sides são aquelas que estiveram presentes em algumas versões Australianas ou Japonesas dos três discos anteriores. No entanto, muitas das músicas incluídas aqui são boas, como as últimas, mas o resto parece ter sido deixado de forma inacabado ou até mesmo feito às pressas. Assim foi muito interessante criar essa coletânea, mas não chega a ser um compilado de músicas inéditas e brilhantes.
American Idiot – Green Day
NOTA: 10/10
Após o último álbum, que não obteve um grande êxito, o Green Day acabou percebendo que estavam completamente perdidos. Então, eles foram lá pro estúdio e gravaram 20 demos que se transformariam no álbum Cigarettes and Valentines, mas eles acabaram sendo roubados, perdendo todo o trabalho realizado. Decidiram então criar um novo disco conceitual em forma de ópera-rock, resultando nessa maravilha aqui, um disco que conta a história do adolescente anti-herói Jesus of Suburbia e sua jornada cheia de desilusões, enfrentando uma crise de identidade. Essa história acaba sendo incomum pra todos que estão na fase da adolescência, com letras abordando temas como alienação, frustração, desilusão, amor, política e descontentamento com a sociedade americana da época. Com um repertório tão perfeito e muito bem escrito, e como já mencionado, letras que te fazem se identificar na hora, sendo assim um dos melhores álbuns da banda.
21st Century Breakdown – Green Day
NOTA: 4/10
Após o estrondoso sucesso com o American Idiot, o Green Day decidiu lançar um novo álbum com a mesma pegada do álbum anterior, sendo também uma ópera-rock. Dessa vez, contando a história do casal Christian e Gloria, que é dividida em 3 partes deste disco: Heroes and Cons (que vai da 2ª até a 7ª faixa), que aborda a sensação de desilusão e descontentamento com a sociedade moderna; Charlatans and Saints (que vai da 8ª até a 13ª faixa), que continua a abordar as tensões sociais e políticas, enquanto também mergulha em questões mais pessoais e emocionais; e, por fim, Horseshoes and Handgrenades (que são as 5 últimas faixas), que refletem uma atitude de resistência e rebeldia contra a injustiça e a opressão. Bom, tudo isso parece ser muito revolucionário e espetacular, mas não, a maioria das músicas são chatas e repetitivas, e olha que a produção desse disco é muito boa. Mas tudo isso mostrou que, enquanto o American Idiot foi um álbum atemporal e com uma narrativa espetacular, o 21st Century Breakdown era mais uma consequência sem inspiração, que escorava no sucesso do seu antecessor.
¡UNO! – Green Day
NOTA: 4/10
Agora chegamos à trilogia mais sem graça que existe, assim nem dá pra entender o que passou na cabeça dos caras do Green Day para eles inventaram esse trem. Mas focando no primeiro álbum, ele pode até ter aquela sonoridade de sempre da banda, só que ao decorrer dessa trilogia inteira parece que as músicas soam mais como um Indie Rock, trazendo quase uma ‘‘novidade’’, e mesmo assim não adiantou muita coisa, pois esse primeiro disco é cheio de músicas genéricas, mesmo que poucas consigam se salvar. Sendo assim, um repertório muito limitado e a produção desse disco já é uma preparação para se acostumar com os outros 2 discos que virão adiante, porque é muito ruim e com arranjos muito preguiçosos. O fato é que após seus últimos lançamentos terem sido ópera-rock, eles estavam tentando fazer um álbum que relembrasse o início da banda, mas já estavam começando a falhar miseravelmente, sendo apenas o começo dessa resenha horrorosa.
Então é isso e flw!!!