segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Analisando Discografias - Metallica (RA: VIX)

   

Ride The Lightning – Metallica





















NOTA: 10/10


Após o Kill ’Em All, o Metallica veio com o Ride The Lightning, que é ainda mais impressionante do que sua estreia, focando muito mais no Thrash Metal e com letras mais profundas. Enquanto no primeiro disco o som era muito mais cru, aqui no segundo eles exigem muito mais da técnica. A maioria das vezes, o som começa de forma acústica e logo vem com uma explosão de guitarras que marca bastante este álbum. O repertório é ainda mais espetacular do que o primeiro, sendo completamente perfeito e muito bem pensado. Não é à toa que ele parece uma coletânea. O segundo álbum brilhou muito mais, e ele é muito mais que uma obra-prima e sim um espetáculo.

Master of Puppets – Metallica 





















NOTA: 10/10


Falar sobre esse álbum não dá para explicar em palavras, o poder que este disco tem é assustador. Embora não seja tão conceitual como foi o Ride The Lightning em termos dos temas abordados, as letras aqui tratam mais de dominação e impotência. A sonoridade desse álbum é algo inacreditável; parece que eles reuniram toda a sonoridade dos dois discos e triplicaram a técnica de forma perfeita neste álbum. James Hetfield e Kirk Hammett protagonizam cada duelo de guitarras espetaculares, e Lars Ulrich manda muito bem dessa vez. Quanto ao Cliff Burton, é simplesmente incrível o que ele faz com seus riffs. Infelizmente, este foi seu ultimo trabalho com Metallica, pois ele acabou morrendo de forma trágica no acidente de ônibus da banda em Estocolmo. Apesar de tudo, esse disco com quase 40 anos de existência, é uma obra-prima e um dos melhores de todos os tempos.

...And Justice For All – Metallica 





















NOTA: 9,8/10


Após o sucesso do Master Of Puppets e o triste fim do Cliff Burton, o Metallica volta com seus 3 membros remanescentes junto com seu novo baixista Jason Newsted que era um fãzasso da banda. Este disco tem aquela sonoridade pesada, raivosa e alucinante. Só que um dos pecados desse disco foi sua produção bem estranha, com algumas músicas com quase o mesmo arranjo e também o som inaudível do baixo do Jason, que também foi uma sacanagem que os membros da banda fizeram com ele, isso e outros tipos de bullying que a banda praticava com o coitado. Mas, num contexto geral, é um baita álbum e ele merece ser tratado como um clássico.

Metallica (Black Album) – Metallica





















NOTA: 10/10


O Black Album é algo incrível e foi uma aposta para ampliar ainda mais o público da banda, e deu muito certo. Deixando de lado o Thrash Metal para ir para o Heavy Metal, sendo mais comercial e melódico, a agressividade em várias músicas é quase igual aos discos anteriores, porém mais reduzida, enquanto que nas poucas baladas que tem, elas são belíssimas. E a produção do Bob Rock deixou a banda em um profissionalismo gigantesco que nunca mais sairia da banda, e é claro que os fãs mais radicais detestaram esse disco de forma tão imbecil, falando que eles se venderam e que a banda morreu, enfim, pura burrice. Deixando isso de lado, esse disco envelheceu muito bem, sendo um disco sensacional e tendo um papel fundamental no Heavy Metal.

Load – Metallica 





















NOTA: 4/10


Então chegamos na fase odiada da banda com seu sexto álbum o Load, com uma pegada mais Hard Rock, dando um som mais groovado, polido e com letras com mais profundidade, abandonando totalmente a fase Thrash Metal. E de cara quando você ouve esse disco tu percebe que o som tá muito mais comercial que o Black Album, só que infelizmente ele é um compilado de músicas ruins e medianas, ele até te ilude que ele vai melhorar lá no final da primeira metade do disco, só que novamente volta aquela chatice. E na época que esse álbum foi lançado os membros estavam muito diferentes os cabelos estavam curtos, com delineador e usando roupas de grife deixando os truezões putos da vida, e esse disco era pra ter sido duplo só que o outro repertório foi deixado pro álbum seguinte.

Reload – Metallica 





















NOTA: 5/10


E falando nele, no ano seguinte o Metallica lançou o Reload sendo a continuação do que um dia seria um álbum duplo, mas a verdade é que eles são dois irmãos gêmeos. E bem esse disco é praticamente a mesma coisa do anterior só que ele é um pouco mais rápido em seus riffs, e assim ele até te anima nas primeiras músicas só que quando vai da metade até o fim ele vira aquela chatice do álbum anterior com a maioria das musicas sendo ruins e medianas. De forma resumida o Load é um álbum ruim e o Reload ele é mais mediano, mas os dois juntos são horríveis.

St. Anger – Metallica 





















NOTA: 1/10


Agora chegamos nele no terrível St. Anger uma verdadeira porcaria em forma de disco. O que tinha de antecedente nessa época era que o James Hetfield tinha se internando numa clínica de reabilitação pra tratar do alcoolismo e também que o Jason Newsted tinha saído/sido demitido da banda e ai o Bob Rock gravou o baixo desse disco, claro que logo depois eles contrataram um novo baixista que foi o Robert Trujillo. Agora falando dessa resenha do demônio ele tem uma sonoridade mais Metal Alternativo e Nu Metal só que ficou muito forçado, a produção é muito confusa, as músicas são terríveis, e muitas vezes pede solo de guitarra do Kirk Hammet mas não acontece e a bateria do Lars (MEU JESUS!) parece que ele tá tocando com um panelão ou até com aqueles latões de tinta. De forma resumida, são 1 hora e 15 minutos de pura tortura que parece que nunca vai acabar.

Death Magnetic – Metallica 





















NOTA: 2,8/10


Cinco anos após o último lançamento, o Metallica chega com o Death Magnetic sendo o primeiro álbum sem o Bob Rock que deixou de ser o produtor depois de um começo muito bom, mas com o tempo virou uma decadência. Quem acabou assumindo a produção foi o Rick Rubin. O disco tem uma sonoridade parecida com o Load e o Reload, porém mais rápido e Thrasheiro, meio que a banda voltou às suas origens. Mas a verdade é que muitas músicas não se conectam com o refrão e tem um tom sem graça e muito chato. E olha que esse álbum conseguiu fazer o fã mais raiz ter ‘‘ejaculação precoce’’, falando que a banda voltou as origens. Enfim, esse álbum não tem uma perspectiva inspiradora sendo bem ruinzinho, mais que algumas coisas apresentadas fossem melhoradas e muito bem arranjadas num futuro novo álbum.

Hardwired... To Self-Destruct – Metallica





















NOTA: 9/10


O álbum sucessor do Death Magnetic mostrou um retorno às origens de forma muito mais consistente e, ainda assim, foi subestimado pelos fãs. O disco duplo teve uma produção impecável do Greg Fidelman e este álbum fez com que a banda repudiasse o sucesso dos anos 90, buscando uma sonoridade agressiva, raivosa e pesada. O repertório do disco é uma sequencia de porrada na sua cara do começo ao fim, e a penúltima música é uma homenagem ao recém-falecido Lemmy Killmister, do Motörhead, que ficou excelente. No entanto, um dos pecados do disco foram os riffs lentos de James e alguns riffs que não são muito profundos. Este disco mostrou novamente a estabilidade pra banda e é um dos melhores discos desde o Black Album e que não merecia o desmerecimento dos fãs mais idiotas.

72 Seasons – Metallica 





















NOTA: 9,2/10


O novo álbum do Metallica que completa exatamente um ano daqui um mês, é magnífico e possui uma qualidade igual ao último álbum. As músicas têm uma mixagem esplêndida e os riffs não apenas lembram os tempos da era Thrash, como no Kill ‘Em All, mas também, logicamente, do Black Album. A velocidade das músicas é extrema e possui uma agressividade muito melhor do que no disco anterior. E não há um elemento que esteja deslocado em seus arranjos; tudo está em seu devido lugar e a parte lírica foi muita inspiradora, com temas mais reflexivos e até violentos. Para mim o único defeito que é bastante perceptível, foi que algumas músicas são muito longas, mas por conta de uma repetição no seus riffs e não sendo objetivo, tornando-se algo desnecessariamente prolongado. Esse último álbum foi excelente, rápido, pesado e mostrando o quanto o Metallica é gigantesco e que não precisa se adequar ao som do momento.

É isso ai então flw!!! 

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