Ride The Lightning – Metallica
NOTA: 10/10
Após o Kill ’Em All, o Metallica veio com o Ride The Lightning, que é ainda mais impressionante do que sua estreia, focando muito mais no Thrash Metal e com letras mais profundas. Enquanto no primeiro disco o som era muito mais cru, aqui no segundo eles exigem muito mais da técnica. A maioria das vezes, o som começa de forma acústica e logo vem com uma explosão de guitarras que marca bastante este álbum. O repertório é ainda mais espetacular do que o primeiro, sendo completamente perfeito e muito bem pensado. Não é à toa que ele parece uma coletânea. O segundo álbum brilhou muito mais, e ele é muito mais que uma obra-prima e sim um espetáculo.
Master of Puppets – Metallica
NOTA: 10/10
...And Justice For All – Metallica
NOTA: 9,8/10
Após o sucesso do Master Of Puppets e o triste fim do Cliff Burton, o Metallica volta com seus 3 membros remanescentes junto com seu novo baixista Jason Newsted que era um fãzasso da banda. Este disco tem aquela sonoridade pesada, raivosa e alucinante. Só que um dos pecados desse disco foi sua produção bem estranha, com algumas músicas com quase o mesmo arranjo e também o som inaudível do baixo do Jason, que também foi uma sacanagem que os membros da banda fizeram com ele, isso e outros tipos de bullying que a banda praticava com o coitado. Mas, num contexto geral, é um baita álbum e ele merece ser tratado como um clássico.
Metallica (Black Album) – Metallica
NOTA: 10/10
Load – Metallica
NOTA: 4/10
Então chegamos na fase odiada da banda com seu sexto álbum o Load, com uma pegada mais Hard Rock, dando um som mais groovado, polido e com letras com mais profundidade, abandonando totalmente a fase Thrash Metal. E de cara quando você ouve esse disco tu percebe que o som tá muito mais comercial que o Black Album, só que infelizmente ele é um compilado de músicas ruins e medianas, ele até te ilude que ele vai melhorar lá no final da primeira metade do disco, só que novamente volta aquela chatice. E na época que esse álbum foi lançado os membros estavam muito diferentes os cabelos estavam curtos, com delineador e usando roupas de grife deixando os truezões putos da vida, e esse disco era pra ter sido duplo só que o outro repertório foi deixado pro álbum seguinte.
Reload – Metallica
NOTA: 5/10
E falando nele, no ano seguinte o Metallica lançou o Reload sendo a continuação do que um dia seria um álbum duplo, mas a verdade é que eles são dois irmãos gêmeos. E bem esse disco é praticamente a mesma coisa do anterior só que ele é um pouco mais rápido em seus riffs, e assim ele até te anima nas primeiras músicas só que quando vai da metade até o fim ele vira aquela chatice do álbum anterior com a maioria das musicas sendo ruins e medianas. De forma resumida o Load é um álbum ruim e o Reload ele é mais mediano, mas os dois juntos são horríveis.
St. Anger – Metallica
NOTA: 1/10
Agora chegamos nele no terrível St. Anger uma verdadeira porcaria em forma de disco. O que tinha de antecedente nessa época era que o James Hetfield tinha se internando numa clínica de reabilitação pra tratar do alcoolismo e também que o Jason Newsted tinha saído/sido demitido da banda e ai o Bob Rock gravou o baixo desse disco, claro que logo depois eles contrataram um novo baixista que foi o Robert Trujillo. Agora falando dessa resenha do demônio ele tem uma sonoridade mais Metal Alternativo e Nu Metal só que ficou muito forçado, a produção é muito confusa, as músicas são terríveis, e muitas vezes pede solo de guitarra do Kirk Hammet mas não acontece e a bateria do Lars (MEU JESUS!) parece que ele tá tocando com um panelão ou até com aqueles latões de tinta. De forma resumida, são 1 hora e 15 minutos de pura tortura que parece que nunca vai acabar.
Death Magnetic – Metallica
NOTA: 2,8/10
Cinco anos após o último lançamento, o Metallica chega com o Death Magnetic sendo o primeiro álbum sem o Bob Rock que deixou de ser o produtor depois de um começo muito bom, mas com o tempo virou uma decadência. Quem acabou assumindo a produção foi o Rick Rubin. O disco tem uma sonoridade parecida com o Load e o Reload, porém mais rápido e Thrasheiro, meio que a banda voltou às suas origens. Mas a verdade é que muitas músicas não se conectam com o refrão e tem um tom sem graça e muito chato. E olha que esse álbum conseguiu fazer o fã mais raiz ter ‘‘ejaculação precoce’’, falando que a banda voltou as origens. Enfim, esse álbum não tem uma perspectiva inspiradora sendo bem ruinzinho, mais que algumas coisas apresentadas fossem melhoradas e muito bem arranjadas num futuro novo álbum.
Hardwired... To Self-Destruct – Metallica
NOTA: 9/10
O álbum sucessor do Death Magnetic mostrou um retorno às origens de forma muito mais consistente e, ainda assim, foi subestimado pelos fãs. O disco duplo teve uma produção impecável do Greg Fidelman e este álbum fez com que a banda repudiasse o sucesso dos anos 90, buscando uma sonoridade agressiva, raivosa e pesada. O repertório do disco é uma sequencia de porrada na sua cara do começo ao fim, e a penúltima música é uma homenagem ao recém-falecido Lemmy Killmister, do Motörhead, que ficou excelente. No entanto, um dos pecados do disco foram os riffs lentos de James e alguns riffs que não são muito profundos. Este disco mostrou novamente a estabilidade pra banda e é um dos melhores discos desde o Black Album e que não merecia o desmerecimento dos fãs mais idiotas.
72 Seasons – Metallica
NOTA: 9,2/10
O novo álbum do Metallica que completa exatamente um ano daqui um mês, é magnífico e possui uma qualidade igual ao último álbum. As músicas têm uma mixagem esplêndida e os riffs não apenas lembram os tempos da era Thrash, como no Kill ‘Em All, mas também, logicamente, do Black Album. A velocidade das músicas é extrema e possui uma agressividade muito melhor do que no disco anterior. E não há um elemento que esteja deslocado em seus arranjos; tudo está em seu devido lugar e a parte lírica foi muita inspiradora, com temas mais reflexivos e até violentos. Para mim o único defeito que é bastante perceptível, foi que algumas músicas são muito longas, mas por conta de uma repetição no seus riffs e não sendo objetivo, tornando-se algo desnecessariamente prolongado. Esse último álbum foi excelente, rápido, pesado e mostrando o quanto o Metallica é gigantesco e que não precisa se adequar ao som do momento.
É isso ai então flw!!!