Dance Of Death – Iron Maiden
NOTA: 8,5/10
Logo depois, a banda lançou seu 13º álbum de estúdio, o Dance of Death, que até parece ter algo errado. Após o sucesso de Brave New World e sua turnê mundial, a banda decidiu continuar explorando composições épicas e arranjos complexos. O conceito central do disco gira em torno da “dança macabra”, uma alegoria medieval que simboliza a universalidade da morte e a igualdade de todos perante ela. A produção ficou novamente a cargo do Kevin Shirley, que adotou uma abordagem mais orgânica e menos polida. A gravação foi feita nos Sarm West Studios, em Londres, e a banda optou por gravar muitos trechos em blocos ao vivo para preservar a espontaneidade e a energia das performances. Isso ajudou a criar uma sensação crua e autêntica, embora algumas passagens tenham ficado imperfeitas, tudo aqui conseguiu funcionar. Agora, falando dessa atrocidade de capa, ela foi feita basicamente de forma apressada e com uma execução gráfica em CGI que parece saída de um dos piores jogos do saudoso PlayStation 1. O repertório, por outro lado, é bem legal e traz muitas músicas interessantes, como Wildest Dreams, Montségur e Face in the Sand. As melhores faixas, porém, são as melódicas Rainmaker e a faixa-título, junto com Age of Innocence, inspirada na cobertura da Guerra do Iraque, e No More Lies, que possui um lado bem progressivo. No fim, é um disco muito interessante, apesar de ser subestimadíssimo.
Então um abraço e flw!!!